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Forças federais ocupam Oaxaca após protestos
Helicópteros militares, polícia e veículos de uma tropa de choque federal avançaram no domingo sobre a cidade turística de Oaxaca, no México, encontrando pouca resistência de manifestantes que exigem a saída do governado do Estado.
O governo mexicano enviou a força federal para a cidade colonial, onde manifestantes ocupam ruas e prédios desde maio, depois que homens armados — que podem ser da polícia local — mataram três pessoas, incluindo um jornalista norte-americano, na sexta-feira.
Centenas de agentes federais chegaram em aviões no sábado e se preparavam para retomar várias ruas, praças e prédios. Durante a noite, os ativistas que querem a derrubada do governador Ulises Ruiz, abandonaram muitas de suas barricadas, dizendo que evitariam um confronto com a polícia.
O sindicato local de professores concordou em retomar as aulas na segunda-feira, e outros ativistas disseram que estavam abertos para novas negociações, mas que não iriam recuar sem que o governador Ulises Ruiz renunciasse.
Para os manifestantes, Ruiz está por trás dos recentes tiroteios. Eles o acusam de corrupção e repressão aos opositores.
O conflito reduziu o turismo em Oaxaca e prejudica a economia local.
Arturo Chávez afirmou que os planos para o uso da força podem mudar se novas cenas de violência ocorrerem. Pelo menos três pessoas, entre elas o jornalista norte-americano Brad Will, foram mortas a tiros na sexta-feira, quando homens em roupas civis abriram fogo contra os manifestantes.
Um jornal mexicano deu o nome dos atiradores e publicou que eles eram policiais locais. A embaixada dos Estados Unidos no México declarou que a polícia poderia estar envolvida nos tiroteios.
Muitas lojas na cidade perto da costa banhada pelo Pacífico no sul do México não abriram no sábado. Moradores diziam esperar que a crise terminasse logo.
"Tenho medo de que a polícia venha, mas já é hora dos professores serem tirados daqui", declarou Maria Fernández, 22. Ela disse que não sai na rua mais à noite com o seu filho por medo dos tiroteios.
Não é comum as forças federais resolverem conflitos nos Estados mexicanos, onde são empregadas polícias locais.
Oaxaca se tornou uma grande dor de cabeça para o presidente Vicente Fox, em fim de mandato. Ele quer evitar um derramamento de sangue, mas se encontra sob pressão do governador e de empresários locais para terminar com o protesto.
Fox prometeu terminar com a crise antes de passar o poder para o presidente eleito, Felipe Calderón, no dia primeiro de dezembro.
O governo mexicano enviou a força federal para a cidade colonial, onde manifestantes ocupam ruas e prédios desde maio, depois que homens armados — que podem ser da polícia local — mataram três pessoas, incluindo um jornalista norte-americano, na sexta-feira.
Centenas de agentes federais chegaram em aviões no sábado e se preparavam para retomar várias ruas, praças e prédios. Durante a noite, os ativistas que querem a derrubada do governador Ulises Ruiz, abandonaram muitas de suas barricadas, dizendo que evitariam um confronto com a polícia.
O sindicato local de professores concordou em retomar as aulas na segunda-feira, e outros ativistas disseram que estavam abertos para novas negociações, mas que não iriam recuar sem que o governador Ulises Ruiz renunciasse.
Para os manifestantes, Ruiz está por trás dos recentes tiroteios. Eles o acusam de corrupção e repressão aos opositores.
O conflito reduziu o turismo em Oaxaca e prejudica a economia local.
Arturo Chávez afirmou que os planos para o uso da força podem mudar se novas cenas de violência ocorrerem. Pelo menos três pessoas, entre elas o jornalista norte-americano Brad Will, foram mortas a tiros na sexta-feira, quando homens em roupas civis abriram fogo contra os manifestantes.
Um jornal mexicano deu o nome dos atiradores e publicou que eles eram policiais locais. A embaixada dos Estados Unidos no México declarou que a polícia poderia estar envolvida nos tiroteios.
Muitas lojas na cidade perto da costa banhada pelo Pacífico no sul do México não abriram no sábado. Moradores diziam esperar que a crise terminasse logo.
"Tenho medo de que a polícia venha, mas já é hora dos professores serem tirados daqui", declarou Maria Fernández, 22. Ela disse que não sai na rua mais à noite com o seu filho por medo dos tiroteios.
Não é comum as forças federais resolverem conflitos nos Estados mexicanos, onde são empregadas polícias locais.
Oaxaca se tornou uma grande dor de cabeça para o presidente Vicente Fox, em fim de mandato. Ele quer evitar um derramamento de sangue, mas se encontra sob pressão do governador e de empresários locais para terminar com o protesto.
Fox prometeu terminar com a crise antes de passar o poder para o presidente eleito, Felipe Calderón, no dia primeiro de dezembro.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/264659/visualizar/
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