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Catadores de lixo querem parceria com empresas privadas
Os catadores de lixo dos municípios da Baixada Fluminense querem firmar parcerias com empresas privadas para recolher todo o material reciclável, como papel e plástico, que elas descartam. Um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última quinta-feira instituiu a separação desses resíduos em órgãos e entidades da administração pública para destiná-los a associações e cooperativas de catadores.
Para Aldo Zaiden Benvindo, assessor técnico da Secretaria Nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, essa medida representa um primeiro passo para que outras instituições públicas e privadas adotem iniciativas semelhantes.
"Essa decisão inova e permite uma grande discussão entre todos os funcionários públicos federais, porque eles vão ter que fazer a triagem do papel que utilizam na sua sala de trabalho em prol de outra categoria que também passa a ser reconhecida nacionalmente. Além disso, é um primeiro passo para se criar uma lei de incentivo para que outras instituições também atuem dessa forma", disse Benvindo, que participou neste sábado, no Rio de Janeiro, do 2º Encontro de Catadores da Baixada Fluminense.
De acordo com o representante do MDS, há cerca de 8 mil prédios federais em todo o país que deverão, a partir de agora, destinar seus resíduos recicláveis a cooperativas e associações de catadores de lixo. Para receber o material, essas organizações precisam estar regularizadas, conforme a lei das cooperativas, não possuir fins lucrativos, ser formadas apenas por catadores e ter um estatuto de constituição.
Para a catadora Ada Rúbia Silva, moradora de Mesquita, município da Baixada, a possibilidade de ampliar as parcerias é fundamental porque o preço do material recolhido caiu muito nos últimos anos.
"As garrafas pet, por exemplo, que até o ano passado a gente conseguia tirar R$ 1,40 por quilo, agora só tiramos R$ 0,40. Como o preço tem caído muito, é preciso um volume muito grande para compensar e poder sobreviver", explicou.
A ambientalista Pólita Gonçalves, que também participou do encontro no Rio, destacou que além dos benefícios sociais, de inclusão de um importante setor da sociedade que passa ter renda com esse trabalho, há ainda os ganhos ambientais.
"No aspecto social, o reconhecimento do trabalho, que esses atores desenvolvem de forma invisível há décadas, traz a valorização profissional. No aspecto ambiental, os benefícios também são muitos, porque a atividade deles, com o apoio dessas instituições, permite a reintegração dos materiais recicláveis na cadeia produtiva, diminuindo o consumo dos recursos naturais. Além disso, reduz os impactos ambientais porque também diminui o volume de lixo que vai para os aterros sanitários", afirmou.
Para Aldo Zaiden Benvindo, assessor técnico da Secretaria Nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, essa medida representa um primeiro passo para que outras instituições públicas e privadas adotem iniciativas semelhantes.
"Essa decisão inova e permite uma grande discussão entre todos os funcionários públicos federais, porque eles vão ter que fazer a triagem do papel que utilizam na sua sala de trabalho em prol de outra categoria que também passa a ser reconhecida nacionalmente. Além disso, é um primeiro passo para se criar uma lei de incentivo para que outras instituições também atuem dessa forma", disse Benvindo, que participou neste sábado, no Rio de Janeiro, do 2º Encontro de Catadores da Baixada Fluminense.
De acordo com o representante do MDS, há cerca de 8 mil prédios federais em todo o país que deverão, a partir de agora, destinar seus resíduos recicláveis a cooperativas e associações de catadores de lixo. Para receber o material, essas organizações precisam estar regularizadas, conforme a lei das cooperativas, não possuir fins lucrativos, ser formadas apenas por catadores e ter um estatuto de constituição.
Para a catadora Ada Rúbia Silva, moradora de Mesquita, município da Baixada, a possibilidade de ampliar as parcerias é fundamental porque o preço do material recolhido caiu muito nos últimos anos.
"As garrafas pet, por exemplo, que até o ano passado a gente conseguia tirar R$ 1,40 por quilo, agora só tiramos R$ 0,40. Como o preço tem caído muito, é preciso um volume muito grande para compensar e poder sobreviver", explicou.
A ambientalista Pólita Gonçalves, que também participou do encontro no Rio, destacou que além dos benefícios sociais, de inclusão de um importante setor da sociedade que passa ter renda com esse trabalho, há ainda os ganhos ambientais.
"No aspecto social, o reconhecimento do trabalho, que esses atores desenvolvem de forma invisível há décadas, traz a valorização profissional. No aspecto ambiental, os benefícios também são muitos, porque a atividade deles, com o apoio dessas instituições, permite a reintegração dos materiais recicláveis na cadeia produtiva, diminuindo o consumo dos recursos naturais. Além disso, reduz os impactos ambientais porque também diminui o volume de lixo que vai para os aterros sanitários", afirmou.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/264764/visualizar/
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