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Internacional
Sábado - 28 de Outubro de 2006 às 17:27

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Oaxaca (México), 28 out (EFE). - Forças federais começaram a chegar hoje de avião à capital do estado de Oaxaca (sul) para restabelecer a ordem, como ordenou o presidente do México, Vicente Fox.

Fontes da Presidência disseram à Efe que a Polícia Federal Preventiva enviou efetivos em dois aviões que já aterrissaram em Oaxaca e que mais agentes chegarão à capital do estado.

Os protestos de professores e de organizações sociais iniciados em maio chegaram a seu momento mais crítico nesta sexta-feira, quando confrontos e trocas de tiros causaram a morte de pessoas.

A Presidência do México informou hoje num comunicado que, depois do ocorrido ontem, Fox ordenou o envio de forças à capital de Oaxaca.

"Em resposta aos acontecimentos de ontem (sexta-feira) na cidade de Oaxaca, que atentam contra a ordem e a paz dos cidadãos da localidade, o presidente da República, Vicente Fox Quesada, ordenou o envio de forças federais à cidade", diz a nota.

O texto diz que "os agentes se concentrarão na capital do estado no decorrer do dia", sem dar mais informações.

Fox quer a volta da normalidade à capital de Oaxaca, que na sexta-feira viveu momentos violentos com tiroteios, lançamentos de coquetéis molotov e incêndios de carros.

Os episódios foram protagonizados por professores e grupos sociais que exigem a renúncia do governador do estado, Ulises Ruiz, do Partido Revolucionário Institucional (PRI).

A primeira vítima fatal dos confrontos - que deixaram a cidade mergulhada no caos - foi o cinegrafista americano Bradley Roland Will, que levou um tiro no peito.

As outras três mortes foram dos mexicanos Esteban Zurita López e Emilio Alonso Fabián, baleados no confronto, e de Eudocia Olivera Díaz, que faleceu por problemas de saúde ao não conseguir passar pelas barricadas quando era transferida de ambulância para receber atendimento médico.

O conflito em Oaxaca começou em 22 de maio, com uma greve dos professores, e se complicou em 14 de junho, com a fracassada tentativa policial de desmobilizar os manifestantes, o que levou várias organizações sociais a criarem a Assembléia Popular dos Povos de Oaxaca (Appo).





Fonte: EFE

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