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Bolívia corre para negociar contratos de petróleo
A negociação de novos contratos entre o governo boliviano e seis companhias petrolíferas estrangeiras estava em seus momentos finais no sábado, sob a pressão de um decreto de nacionalização que determina cessar as operações de empresas que não firmem tais acordos.
O prazo até a meia-noite do sábado para os acordos está mantido, enquanto o governo faz silêncio diante dos rumores de uma possível prorrogação nas negociações, com as quais pretende consolidar seu controle sobre o maior negócio nacional: a exportação de gás natural.
"Concluído o prazo para a mudança nos contratos, nenhuma empresa que não tenha adequado seus novos contratos poderá operar no país", disse a repórteres o assessor principal da petroleira estatal boliviana YPFB, reiterando uma disposição do decreto de nacionalização emitido em 1 de maio.
Na sexta-feira, um dia antes do vencimento do prazo, a companhia francesa Total e a norte-americana Vintage se tornaram as primeiras transnacionais a se submeterem formalmente à nacionalização decretada em maio, firmando contratos com YPFB para investir cerca de 2,1 bilhões de dólares em exploração e produção.
A Total preservou assim seu direito de exportar 15,9 por centro, e a Vintage, 2,1 por cento das atuais reservas de gás boliviano.
Fontes oficiais que pediram para não ser identificadas disseram que ao meio-dia do sábado parecia que já estavam totalmente prontos os novos contratos com quatro companhias: a britânica British Gas, a norte-americana Amoco do grupo British Petroleum e as argentinas Pluspetrol e Matpetrol.
Mas com a brasileira Petrobras e a espanhola Repsol-YPF, as maiores investidoras da indústria, as negociações estavam muito mais difíceis, segundo o assessor Morales.
O presidente Evo Morales, reconhecendo as dificuldades de negociação, disse na sexta-feira que o governo vai "impor a lei" às empresas que não firmarem os novos contratos. O decreto de nacionalização dispõe que as empresas sem contratos até 29 de outubro deverão sair do país, passando suas operações e ativos ao controle da YPFB.
Com os novos contratos, as transnacionais vão se converter em operadoras da YPFB e vão receber por seus serviços retribuições entre 18 por cento e 50 por cento do valor da produção.
A Bolívia exporta atualmente até 37,7 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia para o Brasil e a Argentina. Na semana passada, firmou um contrato para entregar 20 milhões adicionais ao mercado argentino a partir de 2010.
As exportações de gás vão alcançar neste ano um valor de 2 bilhões de dólares, a metade do comércio boliviano com o exterior.
O prazo até a meia-noite do sábado para os acordos está mantido, enquanto o governo faz silêncio diante dos rumores de uma possível prorrogação nas negociações, com as quais pretende consolidar seu controle sobre o maior negócio nacional: a exportação de gás natural.
"Concluído o prazo para a mudança nos contratos, nenhuma empresa que não tenha adequado seus novos contratos poderá operar no país", disse a repórteres o assessor principal da petroleira estatal boliviana YPFB, reiterando uma disposição do decreto de nacionalização emitido em 1 de maio.
Na sexta-feira, um dia antes do vencimento do prazo, a companhia francesa Total e a norte-americana Vintage se tornaram as primeiras transnacionais a se submeterem formalmente à nacionalização decretada em maio, firmando contratos com YPFB para investir cerca de 2,1 bilhões de dólares em exploração e produção.
A Total preservou assim seu direito de exportar 15,9 por centro, e a Vintage, 2,1 por cento das atuais reservas de gás boliviano.
Fontes oficiais que pediram para não ser identificadas disseram que ao meio-dia do sábado parecia que já estavam totalmente prontos os novos contratos com quatro companhias: a britânica British Gas, a norte-americana Amoco do grupo British Petroleum e as argentinas Pluspetrol e Matpetrol.
Mas com a brasileira Petrobras e a espanhola Repsol-YPF, as maiores investidoras da indústria, as negociações estavam muito mais difíceis, segundo o assessor Morales.
O presidente Evo Morales, reconhecendo as dificuldades de negociação, disse na sexta-feira que o governo vai "impor a lei" às empresas que não firmarem os novos contratos. O decreto de nacionalização dispõe que as empresas sem contratos até 29 de outubro deverão sair do país, passando suas operações e ativos ao controle da YPFB.
Com os novos contratos, as transnacionais vão se converter em operadoras da YPFB e vão receber por seus serviços retribuições entre 18 por cento e 50 por cento do valor da produção.
A Bolívia exporta atualmente até 37,7 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia para o Brasil e a Argentina. Na semana passada, firmou um contrato para entregar 20 milhões adicionais ao mercado argentino a partir de 2010.
As exportações de gás vão alcançar neste ano um valor de 2 bilhões de dólares, a metade do comércio boliviano com o exterior.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/264845/visualizar/
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