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Economia palestina está perto do colapso, diz assessor de Abbas
Um assessor próximo a Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, declarou neste sábado que a economia dos territórios está perto de um colapso e cobrou que o governo liderado pelo Hamas faça algo em relação à crise.
Os comentários de um dos principais negociadores palestinos, Saeb Erekat, integrante do Fatah, partido de Abbas, mostra a crescente disputa de poder entre os dois grupos rivais. Abbas está sob a pressão de alguns líderes do Fatah para se livrar da administração eleita do Hamas.
A tensão política tem aumentado com a crise econômica. As potências ocidentais cortaram a ajuda financeira à Autoridade Palestina, para pressionar o Hamas a reconhecer o Estado de Israel, a renunciar à violência e a aceitar os acordos de paz.
Erekat afirmou que as evidências sobre a gravidade dos problemas econômicos vêm de pesquisa feita pelo seu departamento na Autoridade Palestina, o responsável pelos temas de negociações.
"A economia está à beira do colapso", afirmou ele à imprensa. "Os números são graves. O governo precisa se mexer para lidar com essa crise sem precedentes."
Segundo Erekat, o produto interno bruto (PIB) deve cair de 4,04 bilhões de dólares em 2005 para 2,9 bilhões de dólares em 2006.
"Estamos mostrando esses números sobre como a economia está ruindo não para marcar pontos, mas para lidar com a crise", disse ele.
O Hamas, incapaz de pagar todos os salários dos funcionários públicos, acusa o antigo governo do Fatah pela crise.
"(Eles) destruíram a economia porque ela foi construída com base na ajuda internacional e nos gestos de boa-vontade de Israel", afirmou Yahya Moussa, parlamentar do Hamas.
As negociações para um governo de coalizão entre o Hamas e o Fatah, que poderia terminar com o embargo internacional, não tiveram sucesso.
Os comentários de um dos principais negociadores palestinos, Saeb Erekat, integrante do Fatah, partido de Abbas, mostra a crescente disputa de poder entre os dois grupos rivais. Abbas está sob a pressão de alguns líderes do Fatah para se livrar da administração eleita do Hamas.
A tensão política tem aumentado com a crise econômica. As potências ocidentais cortaram a ajuda financeira à Autoridade Palestina, para pressionar o Hamas a reconhecer o Estado de Israel, a renunciar à violência e a aceitar os acordos de paz.
Erekat afirmou que as evidências sobre a gravidade dos problemas econômicos vêm de pesquisa feita pelo seu departamento na Autoridade Palestina, o responsável pelos temas de negociações.
"A economia está à beira do colapso", afirmou ele à imprensa. "Os números são graves. O governo precisa se mexer para lidar com essa crise sem precedentes."
Segundo Erekat, o produto interno bruto (PIB) deve cair de 4,04 bilhões de dólares em 2005 para 2,9 bilhões de dólares em 2006.
"Estamos mostrando esses números sobre como a economia está ruindo não para marcar pontos, mas para lidar com a crise", disse ele.
O Hamas, incapaz de pagar todos os salários dos funcionários públicos, acusa o antigo governo do Fatah pela crise.
"(Eles) destruíram a economia porque ela foi construída com base na ajuda internacional e nos gestos de boa-vontade de Israel", afirmou Yahya Moussa, parlamentar do Hamas.
As negociações para um governo de coalizão entre o Hamas e o Fatah, que poderia terminar com o embargo internacional, não tiveram sucesso.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/264869/visualizar/
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