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Polícia francesa destrói embarcações brasileiras
Barqueiros brasileiros tiveram embarcações cortadas ao meio por policiais franceses neste sábado. A ação foi justificada pela polícia como uma forma de combater a entrada clandestina de brasileiros no território francês. Os barcos destruídos eram usados para fazer o transporte das pessoas que moram na Vila Brasil, a poucos metros da cidade de Oiapoque, que faz fronteira com a Guiana Francesa.
Não se sabe quantas catraias e motores foram destruídos pela polícia francesa no total. Segundo os proprietários das lanchas, para chegar à vila é preciso passar pela região francesa. "Eles não tinham o direito de fazer isso antes de nos comunicar", disse Rosa Pereira, que teve a lancha destruída pelos policiais.
Outros conseguiram esconder os barcos em pequenos igarapés. Além de cortar as catraias, os policiais queimaram os motores. Para muitos, esse era o único meio de sobrevivência. "Eu perdi tudo que tinha. E agora, do que vou viver?", indagou Rosa.
Com a destruição das embarcações, os moradores da Vila Brasil ficaram isolados. A atitude dos policiais franceses preocupa o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, já que amanhã acontece o segundo turno das eleições para presidente.
"Eles não podiam ter feito isso", disse o presidente do TRE do Amapá, Honildo Amaral de Melo Castro. "Eles poderiam ter apreendido as embarcações e depois devolvê-las. Acredito que o governo brasileiro deva intervir nesta questão", concluiu Honildo Amaral.
Não se sabe quantas catraias e motores foram destruídos pela polícia francesa no total. Segundo os proprietários das lanchas, para chegar à vila é preciso passar pela região francesa. "Eles não tinham o direito de fazer isso antes de nos comunicar", disse Rosa Pereira, que teve a lancha destruída pelos policiais.
Outros conseguiram esconder os barcos em pequenos igarapés. Além de cortar as catraias, os policiais queimaram os motores. Para muitos, esse era o único meio de sobrevivência. "Eu perdi tudo que tinha. E agora, do que vou viver?", indagou Rosa.
Com a destruição das embarcações, os moradores da Vila Brasil ficaram isolados. A atitude dos policiais franceses preocupa o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá, já que amanhã acontece o segundo turno das eleições para presidente.
"Eles não podiam ter feito isso", disse o presidente do TRE do Amapá, Honildo Amaral de Melo Castro. "Eles poderiam ter apreendido as embarcações e depois devolvê-las. Acredito que o governo brasileiro deva intervir nesta questão", concluiu Honildo Amaral.
Fonte:
O Dia
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/264883/visualizar/
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