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Sábado - 28 de Outubro de 2006 às 14:20

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O julgamento do acusado de encomendar a morte do missionário jesuíta Vicente Cañas chega ao quinto dia. Os trabalhos foram retomados por volta das 10h deste sábado.

Neste momento, o funcionário Antônio Simão, segunda testemunha indicada pela defesa, presta depoimento. Mais duas testemunhas serão ouvidas ainda nesta tarde.

À noite deve começar o debate: o Ministério Público Federal e os advogados de defesa terão duas horas para expor as teses aos jurados, com direito a réplica e tréplica.

O caso

O ex-delegado Ronaldo Osmar é acusado de intermediar a contratação de pistoleiros para assassinar Vicente Cañas. O missionário jesuíta foi morto em abril de 1987, na cidade de Juína, a 737 quilômetros de Cuiabá (MT). O assassinato expôs as tensões fundiárias no oeste do estado, principalmente em relação à luta de Cañas pelas terras dos indígenas da etnia Enawenê-Nawê, um grupo quase isolado do contato com não-índios e que ainda não tinha área demarcada ou homologada. À época, os fazendeiros locais pressionavam contra a medida.





Fonte: TV Centro América

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