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Bush nega que EUA torturem prisioneiros
O presidente Americano, George W. Bush, repetiu na sexta-feira que sua administração não aprova o uso de tortura, apesar dos comentários de seu vice, Dick Cheney.
Em uma entrevista esta semana, Cheney havia dito que a técnica de afogamento durante interrogatórios seria um ‘procedimento óbvio’ para salvar a vida de americanos.
A declaração provocou ultraje em grupos de defesa dos direitos humanos.
"Este país não tortura e não vai torturar", disse Bush, que não comentou técnicas específicas usadas nos interrogatórios.
"Vamos interrogar pessoas capturadas em campos de batalha para determiner se elas têm ou não informações úteis para proteger este país."
Mensagem
Durante uma entrevista na terça-feira, o apresentador de rádio conservador Scott Hennen perguntou a Cheney se ele concordava que 'mergulhar um suspeito na água seria um procedimento óbvio' se isso gerasse informações sobre ataques iminentes e salvasse vidas.
Cheney disse que 'é óbvio para mim', antes de dizer que não estava defendendo o uso de tortura, mas sim de um programa de interrogatórios robusto.
"O vice-presidente falou em linhas gerais sobre um programa de interrogatórios que é legal para salvar vidas americanas e não se referia à técnica de afogamento", disse o porta-voz da Casa Branca, Tony Snow.
O correspondente da BBC em Washington Justin Webb levanta possibilidade de que, com menos de duas semanas para as eleições parlamentares, o vice-presidente estaria mandando uma mensagem para os eleitores mais 'linha-dura' dos republicanos de que a técnica ainda estaria sendo usada.
Para Webb, quando um projeto de lei sobre terrorismo foi apresentado pela administração, recentemente, foi dada a impressão de que a técnica não estaria sendo usada nos interrogatórios.
A polêmica em torno dos interrogatórios americanos cresceu após o surgimento de evidências de abuso de prisioneiros no Afeganistão, no Iraque e da revelação da existência de prisões secretas da CIA.
Em uma entrevista esta semana, Cheney havia dito que a técnica de afogamento durante interrogatórios seria um ‘procedimento óbvio’ para salvar a vida de americanos.
A declaração provocou ultraje em grupos de defesa dos direitos humanos.
"Este país não tortura e não vai torturar", disse Bush, que não comentou técnicas específicas usadas nos interrogatórios.
"Vamos interrogar pessoas capturadas em campos de batalha para determiner se elas têm ou não informações úteis para proteger este país."
Mensagem
Durante uma entrevista na terça-feira, o apresentador de rádio conservador Scott Hennen perguntou a Cheney se ele concordava que 'mergulhar um suspeito na água seria um procedimento óbvio' se isso gerasse informações sobre ataques iminentes e salvasse vidas.
Cheney disse que 'é óbvio para mim', antes de dizer que não estava defendendo o uso de tortura, mas sim de um programa de interrogatórios robusto.
"O vice-presidente falou em linhas gerais sobre um programa de interrogatórios que é legal para salvar vidas americanas e não se referia à técnica de afogamento", disse o porta-voz da Casa Branca, Tony Snow.
O correspondente da BBC em Washington Justin Webb levanta possibilidade de que, com menos de duas semanas para as eleições parlamentares, o vice-presidente estaria mandando uma mensagem para os eleitores mais 'linha-dura' dos republicanos de que a técnica ainda estaria sendo usada.
Para Webb, quando um projeto de lei sobre terrorismo foi apresentado pela administração, recentemente, foi dada a impressão de que a técnica não estaria sendo usada nos interrogatórios.
A polêmica em torno dos interrogatórios americanos cresceu após o surgimento de evidências de abuso de prisioneiros no Afeganistão, no Iraque e da revelação da existência de prisões secretas da CIA.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/264965/visualizar/
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