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Nacional
Sábado - 28 de Outubro de 2006 às 07:53

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Apontada com uma das principais fornecedoras de drogas para jovens de classe média alta de Niterói, a advogada Gladys Soares Bastos, 42 anos, foi condenada a seis anos e oito meses de prisão pelo juiz Carlos Eduardo Freire Roboredo, da 1ª Vara Criminal de Niterói.

Moradora de Icaraí, ela foi presa em julho pelo Serviço de Repressão a Entorpecentes (SRE) de Niterói, na Operação João-Teimoso, que levou mais 14 pessoas à cadeia.

Investigações da Polícia Civil revelaram que a advogada havia transformado seu apartamento, num edifício na Rua Álvares de Azevedo, em uma autêntica boca-de-fumo. Lá, foram encontrados mala com 331 gramas de cocaína, 59 gramas de maconha, três celulares, um cheque no valor de R$ 240 e R$ 250 em dinheiro.

Alta periculosidade Gladys disse à polícia que traficava drogas para ajudar no sustento de casa, já que não conseguia emprego. A argumentação não sensibilizou o juiz. Em sua sentença, Roboredo ressalta a "grande quantidade de entorpecente apreendida" e descreve a atividade criminosa da advogada como "mercância vil, de intensa potencialidade lesiva para a saúde pública e para a sociedade em geral". Para concluir, ele ainda classifica Gladys como de "altíssima periculosidade".

Os quatro meses de investigação da Operação João-Teimoso seguiram outra apuração do SRE-Niterói, que levou 12 jovens de classe média alta da cidade para a cadeia por tráfico de ecstasy através do site de relacionamentos Orkut. Do grupo, nove já foram condenados, com sentenças que variam de dois anos e oito meses a sete anos de prisão, entre eles Amon de Magalhães Velasco Lemos, neto de um ex-delegado e irmão da modelo Lívia Lemos.





Fonte: Terra

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