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Internacional
Sexta - 27 de Outubro de 2006 às 16:01

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Forças de uma coalizão naval estão ajudando a proteger instalações importantes de petróleo na Arábia Saudita, como parte de um esquema reforçado de segurança ativado após uma ameaça da Al Qaeda no mês passado, disseram fontes da Marinha. Entre as instalações que estão sendo guardadas está o terminal Ras Tanura, na Arábia Saudita, e a refinaria de Bapco, no Barein.

"Atuando com base em informações recebidas, as forças navais, operando em apoio às forças sauditas e do Barein, mobilizaram unidades para responder a uma possível ameaça marítima às instalações petrolíferas de Ras Tanura", disse a Marinha Real Britânica num comunicado.

As forças de segurança e da Marinha da Arábia Saudita estão protegendo instalações estratégicas, e as forças da coalizão estão fazendo patrulhas apenas nas águas internacionais.

"As forças da coalizão estão tomando medidas de precaução e concentrando-se em operações de segurança marítima no Golfo por causa dessas possíveis ameaças", disse Kevin Aandahl, porta-voz do Comando Central das Forças Navais dos EUA em Barein.

"Estamos constante e rotineiramente conduzindo operações de segurança marítima no Golfo e nas águas internacionais, e essas operações impedem que os terroristas usem o ambiente marítimo para realizar um ataque."

Um assessor de segurança saudita também disse que as operações do Golfo são de rotina, e acrescentou que não houve nenhuma nova ameaça desde a declaração da Al Qaeda, após os ataques de 11 de setembro de 2001, de que o grupo teria como alvo interesses econômicos no Golfo.

"Isso faz parte dos exercícios que estão em andamento entre as forças dos EUA, da Grã-Bretanha, do Barein e do Kuweit ... no Golfo", disse Nawaf Obaid.

Os preços do petróleo chegaram a subir cerca de 30 centavos de dólar, para cerca de 61 dólares, porque o mercado se lembrou do ataque frustrado, em fevereiro, contra a maior instalação de processamento de petróleo do mundo, a de Abqaiq, na Arábia Saudita.

Os carregamentos de petróleo não tiveram o fluxo afetado, disseram fontes da indústria.

Riad está exportando cerca de 7 milhões de barris de petróleo por dia para o mercado mundial, e a maior parte do produto passa por Ras Tanura. O terminal tem capacidade de exportar 6 milhões de barris por dia. Não estava claro a quantidade que o terminal estava exportando na sexta-feira, e a Saudi Aramco não quis comentar o assunto.

Numa entrevista à Reuters em julho, o vice-almirante Patrick M. Walsh, que é responsável pelo Comando Central das Forças Navais dos EUA, disse estar preocupado com a possibilidade de a Al Qaeda realizar ataques contra instalações petrolífera desde o mar.





Fonte: Reuters

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