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Irã acelera programa de enriquecimento de urânio
O Irã começou a alimentar com gás uma segunda série de centrífugas de enriquecimento de urânio, num desafio às grandes potências, que estudam um projeto de resolução que contempla sanções contra Teerã.
A segunda série de centrífugas para enriquecimento foi instalada há duas semanas e o gás foi injetado esta semana", disse na sexta-feira uma fonte oficial anônima, citada pela agência semi-oficial Isna.
O Irã havia confirmado na quarta-feira a instalação recente de uma segunda série de centrífugas para o enriquecimento de urânio.
"Temos agora o produto da segunda série", acrescentou a fonte citada pela Isna, dando a entender que o Irã introduziu um gás de hexafluoreto de urânio nas centrífugas e conseguiu uma certa quantidade de urânio enriquecido.
Este anúncio, que não pôde ser confirmado imediatamente por uma segunda fonte, ocorre no momento em que as grandes potências estão engajadas nas negociações sobre o projeto de resolução redigido pelos ocidentais.
Submetido ao Conselho de Segurança, o texto prevê uma série de sanções aos programas nucleares e balísticos iranianos, mas excluem a construção pela Rússia da primeira central nuclear iraniana em Bouchehr (sul).
O documento contempla um embargo sobre qualquer material ou equipamento que possa contribuir para os programas nucleares e de mísseis balísticos do Irã, assim como sobre o fornecimento de assistência, formação técnica e ajuda financeira para esses programas.
O projeto trata ainda de sanções como a interdição de viagens ao exterior e o congelamento dos bens financeiros no exterior de qualquer pessoa envolvida com esses programas.
O Irã indicou várias vezes que não se dobraria a qualquer resolução da ONU que o obrigasse a suspender o enriquecimento de urânio.
Na sexta-feira, um importante religioso iraniano desafiou as grandes potências a adotarem sanções.
"Se vocês querem adotar sanções, sigam em frente, vocês nos impuseram sanções há 27 anos e o que vocês ganharam?", disse o religioso Ahmad Khatami, em seu sermão de sexta-feira em Teerã.
"Vocês perderão mais que nós se nos impuserem sanções", continuou, exortando as grandes potências a "abandonarem este tipo de jogo".
O projeto de resolução estudado pelas grandes potências começou a ser considerado depois da recusa de Teerã a se dobrar à exigência da resolução 1696, adotada no fim de julho, de suspender seu enriquecimento de urânio.
Khatami qualificou esta "resolução como algo sem fundamento, e que não tem qualquer valor aos olhos dos povos livres".
O projeto de resolução apresentado pelos três países europeus (Alemanha, França e Reino Unido) e os Estados Unidos será analisado junto com os dois outros membros permanentes do Conselho de Segurança, a China e a Rússia. Washington gostaria que a resolução se aplicasse ao projeto russo em Bouchehr, mas Moscou deu a entender que isto é inaceitável.
A segunda série de centrífugas para enriquecimento foi instalada há duas semanas e o gás foi injetado esta semana", disse na sexta-feira uma fonte oficial anônima, citada pela agência semi-oficial Isna.
O Irã havia confirmado na quarta-feira a instalação recente de uma segunda série de centrífugas para o enriquecimento de urânio.
"Temos agora o produto da segunda série", acrescentou a fonte citada pela Isna, dando a entender que o Irã introduziu um gás de hexafluoreto de urânio nas centrífugas e conseguiu uma certa quantidade de urânio enriquecido.
Este anúncio, que não pôde ser confirmado imediatamente por uma segunda fonte, ocorre no momento em que as grandes potências estão engajadas nas negociações sobre o projeto de resolução redigido pelos ocidentais.
Submetido ao Conselho de Segurança, o texto prevê uma série de sanções aos programas nucleares e balísticos iranianos, mas excluem a construção pela Rússia da primeira central nuclear iraniana em Bouchehr (sul).
O documento contempla um embargo sobre qualquer material ou equipamento que possa contribuir para os programas nucleares e de mísseis balísticos do Irã, assim como sobre o fornecimento de assistência, formação técnica e ajuda financeira para esses programas.
O projeto trata ainda de sanções como a interdição de viagens ao exterior e o congelamento dos bens financeiros no exterior de qualquer pessoa envolvida com esses programas.
O Irã indicou várias vezes que não se dobraria a qualquer resolução da ONU que o obrigasse a suspender o enriquecimento de urânio.
Na sexta-feira, um importante religioso iraniano desafiou as grandes potências a adotarem sanções.
"Se vocês querem adotar sanções, sigam em frente, vocês nos impuseram sanções há 27 anos e o que vocês ganharam?", disse o religioso Ahmad Khatami, em seu sermão de sexta-feira em Teerã.
"Vocês perderão mais que nós se nos impuserem sanções", continuou, exortando as grandes potências a "abandonarem este tipo de jogo".
O projeto de resolução estudado pelas grandes potências começou a ser considerado depois da recusa de Teerã a se dobrar à exigência da resolução 1696, adotada no fim de julho, de suspender seu enriquecimento de urânio.
Khatami qualificou esta "resolução como algo sem fundamento, e que não tem qualquer valor aos olhos dos povos livres".
O projeto de resolução apresentado pelos três países europeus (Alemanha, França e Reino Unido) e os Estados Unidos será analisado junto com os dois outros membros permanentes do Conselho de Segurança, a China e a Rússia. Washington gostaria que a resolução se aplicasse ao projeto russo em Bouchehr, mas Moscou deu a entender que isto é inaceitável.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/265187/visualizar/
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