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Ex-presidente paquistanês Ishaq Khan morre aos 91 anos
O ex-presidente paquistanês Ghulam Ishaq Khan, chefe de Estado entre 1988 e 1993 e responsável pela queda do Governo de Benazir Bhutto, morreu hoje em Peshawar (noroeste do Paquistão) aos 91 anos, informou sua família.
O genro de Khan, Irfanullah Khan Marwat, disse aos jornalistas que o ex-presidente sofria de uma pneumonia há três meses e seu estado se agravou nos últimos dias.
Burocrata convertido em político, Khan entrou na vida pública paquistanesa em 1985, quando o então chefe do Governo, o general golpista Muhammad Zia-ul-Haq, nomeou-o presidente do Senado.
Em 1988, quando Zia morreu em um acidente aéreo, Khan passou a ocupar o cargo de presidente interino e posteriormente foi formalmente eleito como chefe de Estado.
Sua Presidência foi marcada pela controvertida decisão de destituir a primeira-ministra Benazir Bhutto em 1990, acusando-a de abuso de poder, nepotismo e corrupção, e convocar novas eleições.
As acusações foram taxativamente rechaçadas por Bhutto, que qualificou a situação de "golpe de Estado constitucional".
Em 1993, surgiram os primeiros conflitos entre Khan e o então primeiro-ministro Nawaz Sharif, que queria limitar os poderes presidenciais, o que levou o chefe do Estado a decidir também por sua destituição.
Tal medida desatou uma forte oposição institucional e política que desembocou na renúncia de Khan e, posteriormente, em uma reforma da Constituição restringindo os poderes do presidente.
Após sua renúncia, Khan desapareceu da vida pública do Paquistão.
O genro de Khan, Irfanullah Khan Marwat, disse aos jornalistas que o ex-presidente sofria de uma pneumonia há três meses e seu estado se agravou nos últimos dias.
Burocrata convertido em político, Khan entrou na vida pública paquistanesa em 1985, quando o então chefe do Governo, o general golpista Muhammad Zia-ul-Haq, nomeou-o presidente do Senado.
Em 1988, quando Zia morreu em um acidente aéreo, Khan passou a ocupar o cargo de presidente interino e posteriormente foi formalmente eleito como chefe de Estado.
Sua Presidência foi marcada pela controvertida decisão de destituir a primeira-ministra Benazir Bhutto em 1990, acusando-a de abuso de poder, nepotismo e corrupção, e convocar novas eleições.
As acusações foram taxativamente rechaçadas por Bhutto, que qualificou a situação de "golpe de Estado constitucional".
Em 1993, surgiram os primeiros conflitos entre Khan e o então primeiro-ministro Nawaz Sharif, que queria limitar os poderes presidenciais, o que levou o chefe do Estado a decidir também por sua destituição.
Tal medida desatou uma forte oposição institucional e política que desembocou na renúncia de Khan e, posteriormente, em uma reforma da Constituição restringindo os poderes do presidente.
Após sua renúncia, Khan desapareceu da vida pública do Paquistão.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/265217/visualizar/
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