Pecuaristas retém os animais em busca de preços maiores Scot
Por um lado o pecuarista retém os animais, na tentativa de obter preços maiores. Isto tem mantido a oferta moderada e as escalas de abate não confortáveis. Em São Paulo atendem entre três e quatro dias, na maioria dos casos.
Do outro lado há a demanda fraca por carne, que tem diminuído a margem de comercialização da indústria e faz com que os frigoríficos segurem os preços de balcão.
A margem de comercialização de um frigorífico que não realiza desossa está atualmente em 17,1%, o menor valor desde o início de junho do ano passado. Esta margem considera o valor pago pelo boi gordo e os produtos do abate, carcaça, miúdos e derivados.
Apesar de menor, a margem ainda está próxima à média histórica. Desde o início de 2008 a relação média é de 15,4%, 1,7 ponto percentual menor que a atual.
No mercado atacadista os preços estão estáveis e a demanda calma.
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