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Nacional
Sexta - 27 de Outubro de 2006 às 00:53

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio Mello, afirmou nesta quinta-feira que ficou "perplexo" diante do aumento dos gastos das campanhas eleitorais, apesar dos impedimentos trazidos com a Lei 11.300, que tentava baratear o processo. "Surge esta perplexidade, porque nós tivemos o barateamento da campanha eleitoral, com o afastamento de outdoor, showmício, brindes e tudo levava a crer que os gastos fossem menores", disse Marco Aurélio.

Nesta semana, o TSE aprovou o aumento das campanhas presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para R$ 115 milhões, e de Geraldo Alckmin (PSDB), para R$ 95 milhões. O ministro reconheceu que o problema do Caixa 2 é "seríssimo" e que só vai ser resolvido com uma reforma política, com financiamento público de campanha e normas muito rígidas, levando ao indeferimento do registro, se houver dinheiro estranho aos cofres públicos.

Marco Aurélio disse acreditar que o Caixa 2 não ocorreu na campanha deste ano. "A quadra vivida inibe o Caixa 2, pois os doadores por debaixo do pano vão pensar duas vezes antes implementar a doação". Questionado se as investigações sobre o dossiê ainda continuaria dominando os debates após as eleições, Marco Aurélio disse que há um processo judicial em curso e que é preciso esperar sua conclusão.




Fonte: Agência Brasil

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