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Polícia Brasil
Quinta - 26 de Outubro de 2006 às 03:25

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A Polícia Federal (PF) afastou nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro, cinco funcionários suspeitos de cobrar propinas de até R$ 500 para agilizar a emissão de passaportes. A instituição anunciou também a desativação do serviço na avenida Venezuela, na Praça Mauá, no centro da capital, até o fim do mês que vem.

Um agente policial, um escrivão, dois servidores administrativos e uma funcionária contratada tiveram a prisão preventiva solicitada à 5ª Vara Federal, que negou o pedido. Eles trabalhavam nas delegacias de Macaé, Nova Iguaçu e na Marítima e de Migração, que funciona na Praça Mauá. E são investigados pelos crimes de fraude, formação de quadrilha e concussão (obtenção ilegal de vantagem por funcionário público).

Nesses locais e em oito escritórios de despachantes foram apreendidos passaportes que confirmam a existência do esquema, flagrado em escutas telefônicas. Na maioria dos casos, a retirada do documento era feita por despachantes, com quem os funcionários dividiam o suborno. Só o titular do passaporte pode retirá-lo na PF. Até abril, o documento levava 47 dias para ficar pronto. O prazo hoje é de 8 dias, fato omitido pelos intermediários aos interessados.

A Delegacia Marítima e de Migração irá para o Aeroporto Internacional Tom Jobim. O serviço de emissão de passaporte deve ser mantido nos postos do Via Parque, na Barra, e do Rio Sul.




Fonte: Terra

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