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Quinta - 26 de Outubro de 2006 às 01:24

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O adiantamento das chuvas este ano ocasionou o aumento na produção de mangas nas árvores espalhadas pela Capital. O resultado é perceptível nos quintais das casas cuiabanas e no lixo coletado na cidade. A Secretaria Municipal de Infra-estrutura estima que a quantidade de resíduos sólidos coletados tenha aumentado em 5% devido exclusivamente às mangas descartadas no chão pela população. São 20 toneladas a mais de lixo recolhidos por dia nessa época.

O sabor, o valor nutritivo da fruta e a acessibilidade às árvores são fatores que exercem influência direta sobre a predileção dos cuiabanos pela manga. Porém, a produção farta deverá durar apenas até meados de novembro, de acordo com o engenheiro agrônomo e especialista em fruticultura, João Pedro Valente.

Isso porque, a maioria das mangueiras presentes nos quintais são as que dão as variedades bourbon e rosa. Elas possuem características precoces e são produzidas até o próximo mês. “As chuvas de junho, na época da floração desses tipos, propiciaram o desenvolvimento dos frutos. Em agosto já havia manga madura”, apontou Valente. Uma mangueira adulta produz entre 100 e 500 quilos da fruta por ano.

Depois de novembro, variedades menos populares começam a se desenvolver. São os tipos hadem, tommy atikins e palmer, comuns em pomares comerciais e não nos quintais do povo cuiabano.

Enquanto a população aproveita o período de abundância da manga, quem sofre são os garis. “O peso do lixo aumenta muito nessa época, além da manga tem a umidade. Molhado, o resíduo é muito mais pesado. Os lixeiros sofrem nessa época”, disse o responsável pelo setor de resíduos da Secretaria, Tony Schuring. (KR)




Fonte: Diário de Cuiabá

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