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Economia
Quarta - 25 de Outubro de 2006 às 14:50
Por: Cirlene Lopes

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O programa estadual MT+20, executado pelo Governo do Estado, entra na fase final. Depois de um ano e meio de trabalho, em que foram realizadas 16 audiências públicas nas diferentes regiões de Mato Grosso, o programa está sendo apresentado na manhã desta quarta-feira (25.10) a técnicos dos núcleos de planejamentos de todos os órgãos governamentais, Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas do Estado, Assembléia Legislativa, Procuradoria Geral de Justiça, entre outros.

O MT+20 é um planejamento estratégico de curto, médio e longo prazos, de 2006 a 2026. “Não é um projeto do Executivo e nem do governo, mas do Estado de Mato Grosso. São os órgãos que vão fazer com que o projeto saia do papel e vire realidade”, afirmou o secretário Yênes Magalhães.

Envolve todas as áreas, como saúde, educação, segurança pública, entre outras e dá uma macro-visão do que a população mato-grossense espera para os próximos anos. O programa foi elaborado em três fases, curto prazo, para os próximos cinco anos, médio que vai até 2015 e longo prazo até 2026.

De acordo com o secretário de Planejamento, as reivindicações e propostas da população de 12 regiões foram ouvidas, além dos segmentos de comércio, indústria, agricultura, e outros. A sociedade discutiu e estabeleceu, por região, qual é a prioridade. “Ele é um projeto do Estado, mas vamos ter 12 cadernos regionais, para cada região vamos ter um caderno de desenvolvimento. Tem região que quer mais turismo, tem região que é gado de corte, tem região que ela quer a agricultura familiar, muda muito de uma região para outra, mas com isso a gente passa a ter um foco regionalizado”, afirmou.

Os conceitos do MT+20 são desenvolvimento sustentável, planejamento participativo e cenários. O secretário explica que a elaboração do programa contou com a participação de um grupo de trabalho de 50 pessoas, representado por órgãos governamentais, federações, universidades e outros. “Uma equipe técnica foi altamente preparada para isso”, comentou.

Depois de ser apresentado aos núcleos de planejamento, o programa será apresentado ao Conselho do Estado, que é presidido pelo governador e composto por representantes de todos os Poderes. Secretarias, Assembléia Legislativa, Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público Estadual, Defensoria Pública, Universidade Federal de Mato Grosso, Unemat, Fiemt, Fecomércio, Famato, entre outros. “Quem vai aprovar, homologar e alterar alguma coisa é o conselho”, disse Yênes Magalhães.

Mato Grosso será o sexto Estado a realizar um planejamento estratégico de longo prazo. Estados como Mato Grosso do Sul, Maranhão, Santa Catarina, Espírito Santo, também já utilizam a metodologia.

Yênes Magalhães se emociona ao falar da importância do programa, principalmente para a fase de contenção de despesas e redução do orçamento que Mato Grosso enfrenta e enfrentará nos próximos anos. “Quando se tem muito dinheiro você não prioriza, se investe em tudo, mas quando tem uma dificuldade financeira como a que estamos passando, nós vamos ter mais cuidado”, afirmou, lembrando que o programa será fundamental neste momento





Fonte: Da Assessoria

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