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Nacional
Terça - 24 de Outubro de 2006 às 16:34
Por: Cleverson de Figueiredo Pintel

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A OAB é, por excelência, uma entidade democrática, que congrega em seus quadros advogados e estagiários das mais diversas correntes políticas atuantes no Brasil. E assim o é justamente pelo fato de colocar os interesses da classe profissional e da sociedade acima dos interesses individuais dos seus dirigentes.

É justamente por tal característica que a OAB tem se destacado, ao longo da sua história, por seu posicionamento firme em relação aos temas que afetam a sociedade como um todo. Por estas e outras razões, a OAB sempre foi, é e será uma instituição engajada nos debates dos assuntos que perturbam a sociedade, sejam eles de natureza ética, política, sociológica, etc.

Pensar a OAB sem essa característica é desconhecer a história dessa instituição, é não conhecer as inúmeras contribuições dadas pela mesma para que hoje nós possamos, por exemplo, expressar nossas opiniões sem medo.

A OAB/MT, com Faiad à sua frente, manteve a firmeza de posicionamento da OAB, não permitindo que a Instituição ficasse à margem dos debates, mas, ao contrário, ajudou a colocá-la à frente dessas discussões.

Além da firmeza de posicionamento, a abertura e a democracia são pontos marcantes desta gestão. Não nos esqueçamos que, vencidas as eleições no ano de 2003, o primeiro ponto que Faiad deixou bastante claro foi que, para que a gestão do então novo Conselho Seccional eleito fosse profícua, seria necessária a participação e o engajamento de todos os advogados, independente das nuances políticas defendidas naquele pleito que então se encerrava.

E essas não foram meras palavras lançadas ao vento. A gestão do Conselho Seccional, com Faiad à frente, primou por conferir a elas a mais efetiva concretude. Prova disso são as inúmeras comissões criadas nesta gestão, às quais acorreram advogados de praticamente todas as tendências vieses políticos.

Quem se dispôs a colaborar com a construção de uma OAB voltada para a advocacia encontrou as portas da Instituição abertas e pôde dar sua parcela de contribuição.

A OAB, aliás, como instituição, conclama seus integrantes a participar dos debates e a trabalhar pelo engrandecimento da Instituição. É, como dissemos, uma instituição democrática, por excelência. E democracia exige participação.

Tal participação deve ser efetiva. Todos são chamados a contribuir na busca do melhor caminho para a classe de advogados e para a sociedade como um todo.

A OAB, por outro lado, não tolera a omissão. Quem se omite foge de sua responsabilidade, como advogado e como cidadão. A OAB não quer ser tomada por pessoas sem responsabilidade com a classe e com a sociedade. A OAB não quer ser tomada por quem não participa de forma efetiva de seus anseios.

Lembrar da OAB somente às vésperas das eleições é deixar transparecer a falta de responsabilidade do advogado com a sua instituição e com tudo o que ela representa para a sociedade brasileira. E o advogado-eleitor está atento a esse tipo de atitude.

Quem aparece apenas nesse período buscando apenas criticar o que foi feito, diminuir tudo o que se tentou fazer, menospreza a capacidade de discernimento dos advogados.

Luta pela defesa da advocacia e dos advogados, luta pela melhoria da sociedade, luta por um país mais justo se faz todo dia, não apenas às vésperas de eleições.

Trabalho prestado é o que temos a mostrar. Corarem, ética e dignidade em defesa da advocacia é o que temos a oferecer.

(*) Cleverson de Figueiredo Pintel é advogado militante em Mato Grosso e candidato a Conselheiro Estadual da OAB pela chapa “EM DEFESA DA ADVOCACIA”.





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