Cemat regulariza situação de 22.652 clientes
Ações - Até agosto, o DRE realizou 72.128 inspeções, constatou 4.996 irregularidades. Mantendo essa média, serão realizadas 104 mil inspeções até o fim de 2006.
A Cemat reformou 213 quilômetros de rede - substituindo cabos de alumínio ‘nu’ por rede multiplexada isolada -, beneficiando 18.957 clientes. Também realizou extensão de 29 quilômetros de rede em três bairros de Cuiabá, beneficiando 898 famílias com energia segura e de qualidade.
Já a instalação de caixas CP Rede em condomínios beneficiou 2.797 clientes da Cemat, reduzindo os riscos de acidentes elétricos e proporcionando maior confiabilidade no fornecimento de energia. Além disso, a Empresa visa impedir o furto de energia e diminuir o índice de perdas.
Operações policiais - A Cemat ainda conta com o apoio da Polícia Civil e da Perícia Criminal do Estado de Mato Grosso para coibir o furto de energia elétrica. De 24/05 a 28/09 foram realizadas 17 ações policiais, que resultaram na regularização de 66 unidades consumidoras.
Entre os clientes regularizados, a maioria é de residenciais, o equivalente a 74% do total. Entretanto, há estabelecimentos comerciais como bares e lanchonetes (4), padarias (3), supermercados (2), restaurantes (2), distribuidora de bebidas (1), açougue (1), buffet (1), serralheria (1), hotel (1) e escritório de advocacia (1).
Essa informação contradiz o senso comum de que o furto de energia ocorre em grande parte na periferia. A Cemat tem verificado que a fraude não se restringe a camadas sociais mais baixas. Pelo contrário, a Concessionária vem atuando fortemente em bairros de classe média-alta e em comércios.
“Nestes casos atuamos com apoio de policiais para tentar coibir a reincidência e as constantes ameaças sofridas pelas equipes de campo” destaca Wagner Gentil.
Investigação - Após a operação policial e a constatação da fraude por meio do laudo pericial, é instaurado um inquérito para investigar o caso. De acordo com o artigo 155 do Código Penal, furto de energia elétrica é crime. A pena prevista para esses casos varia de um a quatro anos de reclusão, além do pagamento de multa.
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