Polícia abre inquérito para apurar tortura de presos
No relato feito, ela conta que os medicamentos são armazenados de maneira irregular e que em muitas situações são negados aos pacientes. Cita ainda que, após a rebelião, ocorrida em julho e que durou mais de 72 horas, a situação se tornou mais tensa.
Após o término do motim, o sistema prisional transferiu os líderes do movimento (23 homens) para o Raio 5 da penitenciária do Pascoal Ramos, em Cuiabá, mas a técnica afirma que as agressões a detentos se tornaram mais frequentes, assim como o uso de spray de pimenta para rechaçar qualquer tipo de insubordinação por parte dos presos. Quanto às acusações feitas pela enfermeira, a promotora Michele encaminhou um ofício à Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) pedindo "providências cabíveis".
A assessoria de imprensa da Sejusp informou que oficialmente ainda não tem conhecimento do pedido de apuração requisitado pelo MPE, mas que o superintendente do sistema prisional, Domingos Sávio Grosso, visita regularmente as unidades prisionais. Um procedimento administrativo deve ser aberto para que as denúncias sejam apuradas.
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