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Educação/Vestibular
Segunda - 23 de Outubro de 2006 às 10:10

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Reitores das universidades privadas do Estado do Rio querem trocar sua dívida histórica com o governo por bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni).

A proposta foi feita ao ministro da Educação, Fernando Haddad, que esteve no Rio na sexta-feira e anunciou que a conversão do débito por bolsas de Ensino Superior já está em estudo pela Casa Civil, pela Receita e pela Previdência. O governo federal calcula agora o montante da dívida e a possibilidade jurídica de se fazer a troca proposta.

O tamanho do débito não foi revelado, mas o presidente do Fórum de Reitores do Estado do Rio (Forerj), professor Candido Mendes, calculou que a conversão originaria perto de 360 mil bolsas para novos alunos de baixa renda. No segundo semestre deste ano, o governo ofereceu ao todo 5.223 bolsas do ProUni no Estado.

Não está definido quando e de que forma as novas bolsas seriam concedidas, mas o ministro da Educação afirmou que dentro de dois meses haverá uma definição em relação ao tema. "A proposta conta com o entusiasmo do presidente e está em análise. Até o fim do ano deve ser anunciada alguma medida", disse Haddad, em evento que reuniu 19 reitores, no Centro. Segundo ele, cerca de 90% da dívida das universidades correspondem à contribuição social.

Dívida Milionária Embora o Forerj - que reúne representantes de 25 entidades - não tenha informado quanto devem às universidades, muitas instituições integram a lista dos maiores devedores fluminenses da dívida ativa do INSS. A Sociedade Brasileira de Instrução (SBI) é a 15ª do ranking, com um débito de R$ 113,8 milhões. A Universidade de Nova Iguaçu deve R$ 88 milhões; a Universidade Santa Úrsula, R$ 76,8 milhões e a Veiga de Almeida, R$ 75,45, milhões.

Outros pedidos ao governo Além da conversão da dívida, o Forerj pediu ampliação do financiamento estudantil, motivado pela redução dos juros anunciada há uma semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior teve baixa da taxa de juros de 9% para zero em licenciatura e 6,5% nas demais carreiras. Candido Mendes brincou ao presentear o ministro com mandala de madeira: "Somos nós, reitores, presos à roda da angústia". Sobre o círculo, havia duas figuras 'salvadoras': "O financiamento e o ProUni".





Fonte: 24HorasNews

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