SP: pane ou vento teriam provocado pouso forçado
O aparelho teria batido com a cauda na altura do sexto andar do prédio da Nestlé antes de atingir o solo, de acordo com testemunhas. O acidente ocorreu por volta das 17h30 de ontem e a aeronave caiu no terreno de uma obra na esquina da rua Flórida com a Marginal do Pinheiros, no Brooklin, zona sul de São Paulo.
O piloto Guilherme Souza Queiroz Ferraz e os cinco passageiros - Haroldo Antonio Oliveira e o filho, Haroldo Mendonça Neto, 13 anos, e os sul-africanos Richard Henry, Israel Boomberg e Herman Poilmann serão ouvidos hoje pela polícia, que abriu inquérito por lesão corporal culposa (sem intenção).
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o delegado do 96º Distrito Policial, Rogério Nader, disse que o helicóptero vinha perdendo altitude e rodopiava ao se aproximar do hotel. Uma testemunha que aguardava a chegada dos passageiros contou ao delegado que uma das portas do Bell estava aberta.
Os passageiros vinham do Grande Prêmio de Fórmula 1, no circuito de Interlagos. Segundo o chefe de operações da LRC Eventos, empresa responsável pela organização de vôos de helicópteros ao autódromo durante o GP, o trafego de helicópteros era intenso ontem na região. Segundo Faria, 57 helicópteros pousaram ontem no autódromo. O Bell envolvido no acidente já havia feito seis viagens.
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