Brasileira E-Vote responsabiliza TSE do Equador por falhas
O executivo considerou que houve "incompetência" na forma de atuar do TSE equatoriano e disse que o consórcio brasileiro contratou uma empresa de advogados em Quito "que estuda a melhor forma de proteger" as equipes da companhia e seus direitos legais nesse país, assim como defender "a imagem da empresa".
O Equador passou por eleições gerais no domingo, quando o TSE anunciou a ruptura de seu contrato com a E-Vote ao alegar que a empresa brasileira não cumpriu com os prazos de entrega dos dados de contagem rápida dos resultados preliminares, que causou tropeços na apuração dos votos.
Freitas disse que a E-Vote notificou judicialmente o TSE equatoriano e atribuiu as falhas no processo de contagem a mudanças no sistema de informática realizadas pelo tribunal sem avisar a empresa.
Ele afirmou ainda que os equipamentos de informática levados ao Equador pela E-Vote ficaram retidos 20 dias na alfândega equatoriana, o que impediu a realização de testes prévios.
"Houve incompatibilidade nos mapas de software, o que gerou um colapso no sistema. Essa foi a causa do atraso (na entrega) dos resultados", declarou o executivo brasileiro.
"Atribuo isso à incompetência do TSE; não poderia ter alterado um instrumento básico do processo sem ter nos comunicado com antecedência", completou.
O contrato da E-Vote com o TSE equatoriano totalizava 5,2 milhões de dólares, mas a empresa brasileira recebeu 2,6 milhões, segundo Freitas.
Segundo os resultados oficiais das eleições do Equador, o magnata Alvaro Noboa disputará o segundo turno em 26 de novembro com o nacionalista Rafael Correa.
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