GP Brasil marcou várias despedidas na Fórmula 1

Nunca em 56 anos de história da Fórmula 1 tantas despedidas ocorreram em um mesmo evento. O GP do Brasil ficará marcado como a última prova de Michael Schumacher, o maior ganhador da modalidade, que deixa as pistas com um heptacampeonato e uma série interminável de recordes.

O lugar de Schumacher na Ferrari será ocupado pelo finlandês Kimi Raikkonen, que se despede da McLaren após um ano não muito bom. Terminou na quinta colocação do campeonato. Em 2007, segundo especialistas, deverá disputar o título com o brasileiro Felipe Massa.

O bicampeão Fernando Alonso troca a Renault após quatro anos como principal piloto e um como piloto de testes. Vai ter o desafio de tornar a McLaren novamente competitiva e ratificar a condição de melhor piloto do mundo após a saída de Schumacher.

Entra um espanhol na equipe inglesa, enquanto sai outro. Pedro De La Rosa deve perder o lugar para o britânico Lewis Hamilton, que chega com a aura de campeão pela GP2. Ele será o primeiro negro a disputar uma temporada pela Fórmula 1.

Quem já acertou sua transferência é o grandalhão australiano Mark Webber, que sai da Williams para tentar melhor sorte na Red Bull.

As despedidas não ficaram limitadas apenas aos pilotos. A Ferrari, além de Schumacher, perde um de seus principais diretores-técnicos. Ross Brown, que ficou conhecido da torcida brasileira ao se comunicar com Rubinho e exigir que o piloto brasileiro deixasse Schumacher passar em várias provas, principalmente no GP da Áustria de 2002, também vai deixar a equipe de Maranello.

A Michelin deixa de fornecer pneus na próxima temporada, passando a exclusividade para a japonesa Bridgestone. E a Cosworth, uma das maiores vencedores da história da Fórmula 1, também deixa as pistas.