Aposentados e pensionistas estão recorrendo mais a empréstimos
O volume de transações realizadas em setembro, em faixas salariais que vão de 1 a 5 mínimos, teve um crescimento 113% em relação ao mesmo mês de 2005. Foram R$ 9,316 milhões de empréstimos, contra R$ 4,373 milhões em igual período do ano passado.
O empréstimo consignado é considerado um dos mais baratos financiamentos do país, com taxas de juros mensais de 2,86%. E ainda, com financiamentos de até 36 meses. A procura tem tido alta e rotativa, segundo dados do INSS. No balanço nacional, a estimativa é de que um em cada três aposentados do país recorra ao empréstimo.
A facilidade do financiamento, somada à garantia de pagamento, já que as parcelas são descontadas diretamente em folha e repassadas aos bancos, tem feito da transação excelente oportunidade de negócios para todos os envolvidos, bancos e clientes. E com garantia para aos beneficiários, que não podem empenhar mais de 30% da remuneração com as prestações.
A estatística estadual mostra que o maior número de financiamentos ocorre na faixa dos aposentados que recebe entre 1 e 2 salários mínimos. Essa categoria é responsável por mais de 43 mil financiamentos, movimentando um total de R$ 63 milhões. Enquanto aqueles que recebem entre 4 a 5 mínimos foram os que menos empréstimos fizeram. Foram 2,775 mil financiamentos, equivalendo a R$ 8,424 milhões.
O financiamento está assegurado apenas a aqueles aposentados que tenham o chamando benefício permanente (aposentadorias e pensão). Em Mato Grosso eles somam 57,440 mil pessoas.
No Brasil, durante esse dois anos e quatro meses de existência da nova modalidade de crédito para aposentados e pensionistas fora realizadas 12,3 milhões operações de financiamentos consignados que somam R$ 17,9 bilhões. Mas o INSS adverte que como os segurados podem tomar mais de um empréstimo, a média atualmente é de 1,9 empréstimo por aposentado ou pensionista, o montante não corresponde ao número de pensionistas cadastrados no órgão.
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