Criminosos são roubados durante assalto no Rio
O primeiro assalto foi às 21h40, na rua Alfredo Pinto, quando dupla armada com revólveres rendeu a família, que estava em um Astra preto. Um dos bandidos assumiu a direção e seguiu.
O segundo assalto, que incuiu entre as "vítimas" a própria dupla do primeiro, se deu às 21h43, quando o Astra entrou na rua Melo Matos. Naquele momento, a família ainda era roubada dentro carro. Os dois ladrões tinham acabado de recolher jóias, celulares, dinheiro e cartões das vítimas, quando o Astra foi cercado pelos três outros bandidos. O trio, com pistolas, chegou em um Peugeot branco e obrigou os dois criminosos a passarem tudo para eles. Além dos pertences da família, até um boné que um dos bandidos usava foi levado pelo trio.
Discussão Ao serem parados, um ladrão que já estava no Astra disse: "Mas nós já estamos roubando aqui!". Um bandido do Peugeot retrucou: "Não interessa. É nossa área. Sai todo mundo do carro."
A dupla "roubada" junto com a família correu, enquanto os outros deixaram o Peugeot e fugiram no Astra. O carro de Eduardo foi achado domingo, na entrada do Morro do Borel, na Tijuca, com a roda empenada. Atacados ao voltar de festa infantil
A ação inusitada começou quando Eduardo, Luciane e o menino de 5 anos voltavam de festa infantil e passaram na casa da garota para pegá-la, na rua Alfredo Pinto. Enquanto colocavam bagagens da adolescente no carro, foram abordados pela dupla. "Ficaram rodando com a gente enquanto recolhiam nossos pertences. Disseram que nos liberariam logo", disse Luciane, lembrando que há dois meses, na rua Melo Matos, ela e o irmão já tinham sido roubados. O crime foi no Dia dos Pais, e o garoto de 5 anos também estava presente.
"Este de domingo parecia cena de filme. Nós, assaltados duas vezes em três minutos, e os bandidos que nos roubavam também sendo assaltados", disse Luciane, que reclamou da insegurança no bairro. "De vez em quando passa uma patrulha, mas esse trecho da Tijuca está abandonado e os assaltos são constantes."
Para sair da rua Melo Matos, ela e a família tiveram que pegar um táxi. "Fomos até minha casa, mas o taxista não nos cobrou a corrida. Ele foi maravilhoso. Mas nem se quiséssemos pagar, poderíamos. Ficamos completamente sem dinheiro", lembrou Luciane, que estava preocupada com as crianças. "Em dois meses, o menino passou por duas situações de perigo", lamentou.
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