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Chile pede consenso em voto latino-americano na ONU, diz jornal
O Chile pediu à América Latina que mostre "capacidade de entendimento" na busca de um candidato de consenso para ocupar uma cadeira no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), depois do impasse na votação entre Guatemala e Venezuela.
O chanceler chileno, Alejandro Foxley, disse em uma entrevista publicada no domingo no jornal El Mercurio que a região deve refletir mais maturidade e alcançar logo um acordo, depois que nenhum dos dois países candidatos obteve a maioria de dois terços necessária nas 30 rodadas de votações.
"Me parece que é o momento de fazer uma pausa. Isto não é bom para a imagem da região frente ao mundo. O trabalho das Nações Unidas está paralisado e há alguns temas urgentes que não podem ser tratados porque as sessões são ocupadas para dar prosseguimento à votação", disse Foxley.
O Chile se absteve de votar pela Guatemala, que tem o apoio dos Estados Unidos, mas também não deu seu apoio à Venezuela, país opositor ferrenho de Washington.
Nenhum dos dois países conseguiu até agora a maioria necessária para obter a vaga. E nenhum dos dois países retirou a sua candidatura.
"É o momento de a América Latina mostrar maturidade, generosidade e capacidade de entendimento. Agora estamos como debatendo-nos contra a parede, o que é bastante insensato", comentou Foxley.
A votação se transformou em uma briga de influência entre Estados Unidos e Venezuela, que sob governo do presidente Hugo Chávez, tem tentando formar uma aliança na Ásia, África e no Oriente Médio para desafiar os interesses dos EUA.
Na América Latina, os países se dividiram pela vaga rotativa no conselho. Bolívia, Paraguai, Argentina, Brasil e Uruguai apóiam a Venezuela. México e Colombia junto com grande parte das nações centro-americanas optaram pela Guatemala.
O chanceler chileno, Alejandro Foxley, disse em uma entrevista publicada no domingo no jornal El Mercurio que a região deve refletir mais maturidade e alcançar logo um acordo, depois que nenhum dos dois países candidatos obteve a maioria de dois terços necessária nas 30 rodadas de votações.
"Me parece que é o momento de fazer uma pausa. Isto não é bom para a imagem da região frente ao mundo. O trabalho das Nações Unidas está paralisado e há alguns temas urgentes que não podem ser tratados porque as sessões são ocupadas para dar prosseguimento à votação", disse Foxley.
O Chile se absteve de votar pela Guatemala, que tem o apoio dos Estados Unidos, mas também não deu seu apoio à Venezuela, país opositor ferrenho de Washington.
Nenhum dos dois países conseguiu até agora a maioria necessária para obter a vaga. E nenhum dos dois países retirou a sua candidatura.
"É o momento de a América Latina mostrar maturidade, generosidade e capacidade de entendimento. Agora estamos como debatendo-nos contra a parede, o que é bastante insensato", comentou Foxley.
A votação se transformou em uma briga de influência entre Estados Unidos e Venezuela, que sob governo do presidente Hugo Chávez, tem tentando formar uma aliança na Ásia, África e no Oriente Médio para desafiar os interesses dos EUA.
Na América Latina, os países se dividiram pela vaga rotativa no conselho. Bolívia, Paraguai, Argentina, Brasil e Uruguai apóiam a Venezuela. México e Colombia junto com grande parte das nações centro-americanas optaram pela Guatemala.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/266597/visualizar/
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