Em 2006, Brasil crescerá menos que média da América Latina, aponta Cepal
As duas maiores economias da região terão esse crescimento menor que a média: Brasil e México. Em relação aos brasileiros, a Cepal estima que se espera uma taxa entre 3,5% e 4%, resultado da "expansão observada no primeiro trimestre" e as "condições macroeconômicas favoráveis". Entre elas, a queda das taxas de juros, com 11 quedas desde setembro do ano passado, e o cumprimento das metas de inflação, que deve ficar em torno de 3%, abaixo da estimativa inicial de 4,5%.
Segundo o relatório anual da Cepal, institulado "Estudio Económico de América Latina y el Caribe 2005-2006", as economias latino-americanas em 2005 cresceram 4,5% principalmente pelo desempenho da demanda interna e externa. A taxa regional é superior à média registrada nos últimos 15 anos. Com isso, segundo a Cepal, seria o quarto ano seguido de crescimento econômico latino-americano, o que resultaria em um aumento acumulado de 17,6% no período 2003 a 2006 sobre todas as riquezas.
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