Prefeitura de SP constrói parques antienchentes
As obras já começaram no córrego do Sapé, em Rio Pequeno (zona oeste de São Paulo), segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo deste sábado.
Segundo a Subprefeitura do Butantã, as obras no córrego do Sapé vão evitar que cerca de 10 mil pessoas sofram com enchentes. O projeto inclui a urbanização da favela que existe lá. Atualmente, São Paulo já possui um parque linear, na avenida Tiquatira (zona leste).
Os outros locais que ganharão parques antienchente no próximo ano são as regiões das represas Billings (córrego Cocaia) e Guarapiranga (córrego Caulim), a serra da Cantareira (córregos Bananal e Bispo) e Aricanduva. A prefeitura espera que as licitações aconteçam no primeiro semestre de 2007.
O Orçamento do ano que vem prevê R$ 40 milhões para sua implantação. Além da verba prevista, devem ser usados recursos do Fundo de Desenvolvimento Urbano.
Piscinões Para a professora da Escola Politécnica da USP Mônica Porto, tanto os piscinões quanto os parques são boas soluções para as enchentes. "Depende do espaço. Piscinões são mais compactos. Mas, sob o aspecto estético, o parque é melhor."
As duas alternativas, entretanto, esbarram no problema da poluição. "O piscinão vira um depósito de água suja e o parque também terá água suja e mal cheirosa correndo."
Para o geólogo Álvaro dos Santos, ex-Diretor de Planejamento e Gestão do IPT, "piscinões são verdadeiras bombas urbanísticas" que viraram moda no combate às enchentes. Segundo ele, no entanto, os parques não têm capacidade hidráulica de os substituir.
Também criados para combater enchentes, alguns dos 16 piscinões existentes na cidade de São Paulo estão precisando de limpeza.
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