Suposto filho ilegítimo de princesa Margaret reivindica direitos
Robert Brown, que nasceu no Quênia em 1955, explicou que tomou a decisão porque o Palácio de Buckingham se negou a confirmar ou negar sua reivindicação de um título real com a realização de um exame de DNA.
Se ganhar a causa, Brown pode ter direito a parte da herança da princesa, que morreu em 2002 de um ataque de apoplexia.
O Tribunal Superior de Justiça enviou uma citação judicial aos responsáveis pelos testamentos da Rainha Mãe, que morreu apenas dois meses depois de sua filha mais nova, e da princesa Margaret. Eles deverão comparecer a uma audiência na próxima terça-feira.
O escritório de advogados da Rainha, Farrer & Co, recebeu instruções para representar os testamenteiros, segundo o jornal.
Brown baseia suas reivindicações, entre outros argumentos, num encontro que teve com uma mulher que ele acredita que era a princesa Margaret, quando era uma criança, em Nairóbi.
"Lembro que brincamos e que ela me disse que me comportasse, porque um dia poderia ser rei da Inglaterra", contou.
Brown nasceu em 5 de janeiro de 1955, mas seu nascimento não só foi registrado no dia 2 de fevereiro.
Seus pais, oficialmente, foram Cynthia Joan Brown, uma modelo que trabalhava para o ex-modista da Rainha, e Douglas Richard Brown, enviado ao Quênia com o Exército durante a Segunda Guerra Mundial.
Os advogados de Brown sustentam a teoria de que, para evitar um escândalo público, o casal aceitou adotar o bebê. Seu pai pode ser, segundo o litigante, o capitão Peter Townsend, grande amor de Margaret, ou Robin Douglas-Home, com quem ela teve um romance nos anos 60.
Uma porta-voz do Palácio de Buckingham se recusou fazer comentários sobre o caso.
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