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Filho de Lula teria defendido interesses de telefônica junto ao governo
Fábio Luís Lula da Silva, 31 anos, conhecido como Lulinha, é apontado por reportagem publicada na revista Veja desta semana como um dos articuladores que travaram conversas com altos funcionários do governo para mudar a legislação sobre as telecomunicações. Segundo a revista, o filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi chamado para defender os interesses da empresa de telefonia Telemar junto ao governo federal.
Segundo a Veja, Lulinha e seu sócio na empresa Gamecorp Kalil Bittar teriam se encontrado com Daniel Goldberg, titular da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça (SDE). Em um dos encontros, ocorrido no início de 2005, segundo a revista, eles sondaram Goldberg sobre a posição da SDE caso a Telemar comprasse a concorrente Brasil Telecom, um negócio proibido pela legislação atual. O secretário teria dito que a fusão só seria possível através de uma mudança na lei. Ainda segundo a Veja, os esforços para a mudança na lei foram encerrados por Lulinha devido à publicação na imprensa da notícia da compra pela Telemar de parte das ações da Gamecorp por R$ 5,2 milhões.
O assessor de Lulinha e Kalil, o jornalista Cláudio Sá, disse à revista que, se houve encontros, foram contatos meramente sociais. Já Goldberg afirmou que conversou com os dois para sugerir a contratação de uma consultoria tribuutária e um escritório de advocacia.
Enquanto estava em Brasília, de acordo com a Veja, Lulinha e Kalil despachavam em uma sala do escritório do lobista Alexandre Paes dos Santos, conhecido como APS, entre o fim de 2003 e julho de 2005. O local é uma mansão de quatro andares e elevador, na região do Lago Sul. O assessor da dupla disse que Kalil esteve no escritório, mas disse que Lulinha nunca foi lá. APS confirma que o filho do presidente despachava no escritório.
Segundo a Veja, Lulinha e seu sócio na empresa Gamecorp Kalil Bittar teriam se encontrado com Daniel Goldberg, titular da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça (SDE). Em um dos encontros, ocorrido no início de 2005, segundo a revista, eles sondaram Goldberg sobre a posição da SDE caso a Telemar comprasse a concorrente Brasil Telecom, um negócio proibido pela legislação atual. O secretário teria dito que a fusão só seria possível através de uma mudança na lei. Ainda segundo a Veja, os esforços para a mudança na lei foram encerrados por Lulinha devido à publicação na imprensa da notícia da compra pela Telemar de parte das ações da Gamecorp por R$ 5,2 milhões.
O assessor de Lulinha e Kalil, o jornalista Cláudio Sá, disse à revista que, se houve encontros, foram contatos meramente sociais. Já Goldberg afirmou que conversou com os dois para sugerir a contratação de uma consultoria tribuutária e um escritório de advocacia.
Enquanto estava em Brasília, de acordo com a Veja, Lulinha e Kalil despachavam em uma sala do escritório do lobista Alexandre Paes dos Santos, conhecido como APS, entre o fim de 2003 e julho de 2005. O local é uma mansão de quatro andares e elevador, na região do Lago Sul. O assessor da dupla disse que Kalil esteve no escritório, mas disse que Lulinha nunca foi lá. APS confirma que o filho do presidente despachava no escritório.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/266905/visualizar/
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