Chineses pegam até 13 anos de prisão por pirataria
Trata-se da sentença mais dura desde que a China aumentou seu combate à pirataria em meados de 2005, quando acrescentou penas de prisão às multas já existentes, consideradas insuficientes pelos Estados Unidos e por outros governos ocidentais.
A última operação ocorreu em 25 de julho contra vários fabricantes de cópias sem licença de produtos que abrangem de filmes e programas de informática até roupas e artigos esportivos. "Os duros castigos mostram a determinação do Governo chinês em sua batalha contra a pirataria para proteger os direitos de propriedade intelectual", afirmou um comunicado da agência estatal responsável pelo assunto.
Em outros casos, as penas tinham sido de oito meses a dois anos de prisão devido à venda de artigos falsos, com multas de US$ 12,5 mil a US$ 25 mil. No mês passado, a campanha oficial contra a pirataria representou a destruição de quase 13 milhões de cópias ilegais em formato DVD de filmes e música.
Pequim começou a perseguir de fato a pirataria após seu acesso à Organização Mundial do Comércio (OMC), em 2001. No entanto, apesar dos esforços para "limpar" as ruas de vendedores de produtos pirateados, as cópias e falsificações continuam sendo vendidas com impunidade no gigante asiático.
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