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Internacional
Sexta - 20 de Outubro de 2006 às 09:21

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Alemanha, Reino Unido e Holanda, contribuíram com um montante total de 21 milhões de euros para pagar 72 mil funcionários palestinos com os salários mais baixos, inferiores a 230 euros.

A afirmação foi feita à Efe por Hans Duynhouwer, representante em Jerusalém do mecanismo interino internacional de assistência aos palestinos. Ele disse que a ajuda inscreve-se em um programa de assistência social e não representa um financiamento direto à Administração palestina, como informou ontem a imprensa local.

O mecanismo interino internacional começou a funcionar em junho.

Seu mandato foi outorgado pelo Conselho da Europa e o Quarteto para o Oriente Médio. Sua missão é facilitar a chegada de ajudas diretas ao povo palestino.

O representante do mecanismo explicou que as ajudas tentam "dar apoio ao povo palestino mediante, por exemplo, o fornecimento de serviços públicos, como eletricidade em Gaza, para garantir a continuação da provisão a hospitais, a bombas de água e em geral".

O organismo busca apoiar diretamente os trabalhadores palestinos mais afetados pela atual crise econômica, como os funcionários no campo de saúde com salários mínimos e os mais necessitados.

A fonte indicou que desde o início do projeto até o fim de setembro, o mecanismo ajudou 98 mil pessoas com 37 milhões de euros.

E acrescentou que o Quarteto expandiu a missão do mecanismo internacional para assistir, por meio de ajudas sociais, os palestinos mais necessitados, independentemente de se são ou não funcionários públicos.

Nesse contexto estão as ajudas humanitárias diretas de 21 milhões de euros, que esta semana foram entregues a funcionários palestinos com salários inferiores a 230 euros.

Duynhouwer explicou que o mecanismo de ajudas é implementado em coordenação com a Presidência da Autoridade Nacional Palestina (ANP), embora sejam entregues diretamente a seus destinatários.

É a primeira vez que países-membros da UE participam da entrega direta de ajudas humanitárias aos palestinos e não de todo o bloco.

A ANP está submetida a um boicote econômico desde a ascensão ao poder do Governo do movimento islâmico Hamas, em março. Desde então, só pôde pagar uma percentagem mínima dos salários de seus funcionários.

A Comissão Européia insistiu, no entanto, em que a política a respeito do Hamas segue intacta e que por enquanto continuará em vigor até que o grupo islâmico mude de posição e reconheça Israel, cesse a violência e aceite os acordos firmados entre israelenses e palestinos.





Fonte: EFE

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