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Mulheres encontram no lixo a forma de ganhar a vida
Um grupo de 25 mulheres moradoras do bairro Jardim Vitória estão usando da criatividade na costura para fazer reciclagem do lixo doméstico e ao mesmo tempo ganhar dinheiro. Unidas pela cooperativa Costurarte, elas resolveram usar as garrafas PET, que seriam jogadas no lixo de casa, para fazer o enchimento de almofadas que em seguida são bordadas com motivos regionais.
Depois de um ano de experiência, o grupo apresentou a primeira coleção de 57 almofadas: "Flores e Viola" , resultado da reciclagem de 200 garrafas de plástico. Esta semana, o trabalho da cooperativa está em exposição na agência Central dos Correios, na Praça da República.
As garrafas PET-Poli (Tereftalato de Etileno) - é um poliéster considerado pela indústria alimentícia como o melhor e mais resistente plástico para fabricação de garrafas e embalagens para refrigerantes, águas, sucos, óleos comestíveis, medicamentos, cosméticos, produtos de higiene e limpeza, destilados, isotônicos, cervejas.
Mas na hora de descartá-las, o produto ocupa espaço no lixo e na natureza. Embora seja reciclável, as garrafas estão jogadas por toda parte. Podem ser facilmente avistadas nas lagoas, rios, bueiros, terrenos baldios e quintais. "Encontramos uma forma de melhorar as condições de vida dessas famílias, gerando renda e evitando a poluição do meio ambiente", diz Diana Santos, uma das cooperadas.
Cada almofada precisa de 18 a 20 garrafas PET. Cada uma recolhe o produto do seu próprio lixo, dos vizinhos e parentes. Em seguida as garrafas são bem lavadas e passam por uma máquina que corta o vasilhame em tiras bem fininhas. " A partir daí é só fazer o enchimento. As almofadas ficam leves e quando a gente coloca a cabeça nela tem a sensação de estar no mar, por causa do som leve das tirinhas", conta Diana. Os preços das almofadas ficam entre R$ 25,00 até R$ 50,00.
Segundo o presidente da cooperativa de Catadores de Lixo do Aterro Sanitário de Cuiabá, Coopemar, Vanderley Cadenaghe, a Capital tem uma produção de 20 toneladas de PET por mês, que é selecionada por 103 associados, lavada e prensada para ser vendida a apenas uma indústria de reciclagem de PET em Cuiabá.
A idéia da Costurarte agradou os catadores, que tentaram agregar valor a esse tipo de lixo mas esbarraram no custo do maquinário para triturar as garrafas. "Para nós seria interessante nos aliarmos a esse trabalho, até porque a maioria dos catadores são do bairro Jardim Vitória e dos bairros vizinhos, mas não temos recursos para comprar as máquinas. Apenas fazemos a lavagem e prensamos o produto", lamenta Vanderley. A Costurarte funciona no Espaço Vitória, mantido pela ONG mato-grossense Instituto Centro de Vida-ICV.
Depois de um ano de experiência, o grupo apresentou a primeira coleção de 57 almofadas: "Flores e Viola" , resultado da reciclagem de 200 garrafas de plástico. Esta semana, o trabalho da cooperativa está em exposição na agência Central dos Correios, na Praça da República.
As garrafas PET-Poli (Tereftalato de Etileno) - é um poliéster considerado pela indústria alimentícia como o melhor e mais resistente plástico para fabricação de garrafas e embalagens para refrigerantes, águas, sucos, óleos comestíveis, medicamentos, cosméticos, produtos de higiene e limpeza, destilados, isotônicos, cervejas.
Mas na hora de descartá-las, o produto ocupa espaço no lixo e na natureza. Embora seja reciclável, as garrafas estão jogadas por toda parte. Podem ser facilmente avistadas nas lagoas, rios, bueiros, terrenos baldios e quintais. "Encontramos uma forma de melhorar as condições de vida dessas famílias, gerando renda e evitando a poluição do meio ambiente", diz Diana Santos, uma das cooperadas.
Cada almofada precisa de 18 a 20 garrafas PET. Cada uma recolhe o produto do seu próprio lixo, dos vizinhos e parentes. Em seguida as garrafas são bem lavadas e passam por uma máquina que corta o vasilhame em tiras bem fininhas. " A partir daí é só fazer o enchimento. As almofadas ficam leves e quando a gente coloca a cabeça nela tem a sensação de estar no mar, por causa do som leve das tirinhas", conta Diana. Os preços das almofadas ficam entre R$ 25,00 até R$ 50,00.
Segundo o presidente da cooperativa de Catadores de Lixo do Aterro Sanitário de Cuiabá, Coopemar, Vanderley Cadenaghe, a Capital tem uma produção de 20 toneladas de PET por mês, que é selecionada por 103 associados, lavada e prensada para ser vendida a apenas uma indústria de reciclagem de PET em Cuiabá.
A idéia da Costurarte agradou os catadores, que tentaram agregar valor a esse tipo de lixo mas esbarraram no custo do maquinário para triturar as garrafas. "Para nós seria interessante nos aliarmos a esse trabalho, até porque a maioria dos catadores são do bairro Jardim Vitória e dos bairros vizinhos, mas não temos recursos para comprar as máquinas. Apenas fazemos a lavagem e prensamos o produto", lamenta Vanderley. A Costurarte funciona no Espaço Vitória, mantido pela ONG mato-grossense Instituto Centro de Vida-ICV.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/267245/visualizar/
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