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Tatuados e sem dormir, fanáticos se preparam para o GP Brasil
Todo ano a Fórmula 1 atrai milhares de turistas de vários países que vem ao Brasil para torcer por seus pilotos e conhecer todos os atrativos da cidade de São Paulo. Mas não são só os estrangeiros que lotam o Autódromo de Interlagos.
Uma legião de brasileiros, apaixonados por automobilismo, não deixam a desejar a nenhum fanático europeu. Com tatuagens, noites mal dormidas e viagens para a Europa, os aficionados encontram um jeito de viver todo o clima que gira em torno do GP Brasil e do circo da Fórmula 1.
O Web Designer, Sergio Roberto Lopes, é o exemplo disso. Com uma tatuagem em homenagem ao grande ídolo Ayrton Senna nas costas, ele revela que a paixão pela velocidade veio do berço.
"Minha mãe me colocava na frente da TV desde pequeno. Ela ia me explicando e falando o nome dos pilotos. Aos poucos fui ganhando revistas, figurinhas culminando com um autorama. Acompanho Fórmula 1 desde 1983".
Lopes é tão fanático que participa da AMIKA (Associação dos Amigos do Kart Amador) e disputa o Sul-Americano de Kart Amador, na Argentina.
Em sua casa, ele tem capacetes originais pintados pelo artista Sid Mosca, o mesmo que fazia os capacetes de Senna e Piquet, luz neon em forma de carro de Fórmula 1, camisas, miniaturas, revistas, videos, anuários sobre a categoria.
Saudosista, ele sente falta dos grandes momentos do automobilismo brasileiro, mas se rende a genialidade de Michael Schumacher. "Na atualidade é difícil. O Senna e o Piquet eram pilotos completos. Nos últimos anos aprendi a admirar o Michael Schumacher".
O publicitário Luiz Vicente Miranda é outro que aprendeu a gostar da Fórmula 1 desde criança. Influenciado pelo tio, Miranda acompanha o GP do Brasil desde 1975.
"Quando tinha 5 anos, um tio meu corria na chamada divisão 3, categoria onde competiam Fuscas e Brasílias. Ele me levou até Interlagos para conhecer o autódromo. Dois anos depois eu assisti a corrida de 75, que quem ganhou foi o José Carlos Pace, seguido pelo Emerson Fittipaldi. Vi essa corrida no telhado de uma casa, entre as curvas 1 e 2 dos traçados antigos".
Responsável por um anuário feito no País sobre a modalidade, o publicitário diz que não perde um GP do Brasil. "Eu vou sempre com o meu primo. Se eu não ganho a entrada de algum patrocinador, acabo comprando".
Miranda já viajou para a Itália, para assistir uma corrida no famoso Autódromo de Monza.
"Eu digo que todos os autódromos são solos sagrados. O legal de Monza é que você pode entrar na pista, no fim da prova. Também é impressionante a paixão dos italianos pela Fórmula 1. Mas para assistir uma corrida não tem como Interlagos".
Já o estudante Andrei Spinassé resolveu colocar o amor pelo esporte em forma de trabalho. Desde o ano passado, Spinassé trabalha em um site especializado em automobilismo e sonha em cobrir uma temporada completa da Fórmula 1.
"Desde 1997, economizo dinheiro para ir ao GP Brasil e não perco uma corrida aqui. Esta será minha 11ª vez. No ano passado, mesmo sem credencial, fiquei perto do portão do paddock e aproveitei as chances que eu tive para falar com o Mark Webber, Jenson Button, Gil de Ferran, Ron Dennis. Minha meta é ir a todos os GPs".
Torcida por Schumacher
A corrida deste ano é histórica para a Fórmula 1 e para a maioria dos aficcionados pela competição, pois marca a despedida de Michael Schumacher das pistas.
O estudante de engenharia mecânica Guilherme Tavares, fã do piloto alemão e da escuderia Ferrari, acredita que será difícil achar um sucessor para o hectacampeão da categoria.
"Não sei se vai ter um substituto. Eu vejo uma decaída forte da Ferrari com a saída dele. Ao meu ver, o Schumacher é quem ergue a escuderia. Mas estou apostando no Kimi Raikkonen, pois acho que o Massa vai acabar sendo segundo piloto".
Mesmo sabendo que é muito difícil que Schumacher consiga superar o espanhol Fernando Alonso na briga pelo título, Tavares diz que vai acordar à 1h e irá para fila em Interlagos torcer para o alemão.
"Acho que esse ano ficou difícil. Mas vou torcer, esperar que o Alonso abandone ou não consiga pontuar".
Uma legião de brasileiros, apaixonados por automobilismo, não deixam a desejar a nenhum fanático europeu. Com tatuagens, noites mal dormidas e viagens para a Europa, os aficionados encontram um jeito de viver todo o clima que gira em torno do GP Brasil e do circo da Fórmula 1.
O Web Designer, Sergio Roberto Lopes, é o exemplo disso. Com uma tatuagem em homenagem ao grande ídolo Ayrton Senna nas costas, ele revela que a paixão pela velocidade veio do berço.
"Minha mãe me colocava na frente da TV desde pequeno. Ela ia me explicando e falando o nome dos pilotos. Aos poucos fui ganhando revistas, figurinhas culminando com um autorama. Acompanho Fórmula 1 desde 1983".
Lopes é tão fanático que participa da AMIKA (Associação dos Amigos do Kart Amador) e disputa o Sul-Americano de Kart Amador, na Argentina.
Em sua casa, ele tem capacetes originais pintados pelo artista Sid Mosca, o mesmo que fazia os capacetes de Senna e Piquet, luz neon em forma de carro de Fórmula 1, camisas, miniaturas, revistas, videos, anuários sobre a categoria.
Saudosista, ele sente falta dos grandes momentos do automobilismo brasileiro, mas se rende a genialidade de Michael Schumacher. "Na atualidade é difícil. O Senna e o Piquet eram pilotos completos. Nos últimos anos aprendi a admirar o Michael Schumacher".
O publicitário Luiz Vicente Miranda é outro que aprendeu a gostar da Fórmula 1 desde criança. Influenciado pelo tio, Miranda acompanha o GP do Brasil desde 1975.
"Quando tinha 5 anos, um tio meu corria na chamada divisão 3, categoria onde competiam Fuscas e Brasílias. Ele me levou até Interlagos para conhecer o autódromo. Dois anos depois eu assisti a corrida de 75, que quem ganhou foi o José Carlos Pace, seguido pelo Emerson Fittipaldi. Vi essa corrida no telhado de uma casa, entre as curvas 1 e 2 dos traçados antigos".
Responsável por um anuário feito no País sobre a modalidade, o publicitário diz que não perde um GP do Brasil. "Eu vou sempre com o meu primo. Se eu não ganho a entrada de algum patrocinador, acabo comprando".
Miranda já viajou para a Itália, para assistir uma corrida no famoso Autódromo de Monza.
"Eu digo que todos os autódromos são solos sagrados. O legal de Monza é que você pode entrar na pista, no fim da prova. Também é impressionante a paixão dos italianos pela Fórmula 1. Mas para assistir uma corrida não tem como Interlagos".
Já o estudante Andrei Spinassé resolveu colocar o amor pelo esporte em forma de trabalho. Desde o ano passado, Spinassé trabalha em um site especializado em automobilismo e sonha em cobrir uma temporada completa da Fórmula 1.
"Desde 1997, economizo dinheiro para ir ao GP Brasil e não perco uma corrida aqui. Esta será minha 11ª vez. No ano passado, mesmo sem credencial, fiquei perto do portão do paddock e aproveitei as chances que eu tive para falar com o Mark Webber, Jenson Button, Gil de Ferran, Ron Dennis. Minha meta é ir a todos os GPs".
Torcida por Schumacher
A corrida deste ano é histórica para a Fórmula 1 e para a maioria dos aficcionados pela competição, pois marca a despedida de Michael Schumacher das pistas.
O estudante de engenharia mecânica Guilherme Tavares, fã do piloto alemão e da escuderia Ferrari, acredita que será difícil achar um sucessor para o hectacampeão da categoria.
"Não sei se vai ter um substituto. Eu vejo uma decaída forte da Ferrari com a saída dele. Ao meu ver, o Schumacher é quem ergue a escuderia. Mas estou apostando no Kimi Raikkonen, pois acho que o Massa vai acabar sendo segundo piloto".
Mesmo sabendo que é muito difícil que Schumacher consiga superar o espanhol Fernando Alonso na briga pelo título, Tavares diz que vai acordar à 1h e irá para fila em Interlagos torcer para o alemão.
"Acho que esse ano ficou difícil. Mas vou torcer, esperar que o Alonso abandone ou não consiga pontuar".
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/267258/visualizar/
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