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Estudo prevê mundo árido e perigoso em 2025
Um estudo do Instituto de Estudos de Segurança da União Européia (ISS, em inglês) alerta que o mundo, em 2025, será mais poluído, árido e perigoso - com o ressurgimento de doenças como a tuberculose.
As projeções, que cobrem tendências globais em economia, política e demografia, foram feitas por especialistas do ISS, uma agência autônoma criada pela União Européia para prestar assessoria em suas decisões de política exterior e defesa.
Segundo o documento – um relatório de 250 páginas intitulado O Novo Quebra-Cabeças Global – se todos os países seguirem o caminho atual, dentro de vinte anos "o mundo estará mais povoado, explorado, contaminado e árido".
Os especialistas estimam que a população mundial aumentará em 23,4%, impulsionada, principalmente, pelos países em desenvolvimento, que serão responsáveis por 90% dos seres humanos.
Na América Latina, o crescimento demográfico será de 24%.
Doenças
Em 2025, mais de 60% da população viverá em cidades. Com a crescente urbanização dos países em desenvolvimento e o aumento da população, crescerão também o consumo de energia, a degradação ambiental e a contaminação atmosférica.
O resultado dessa combinação será o risco do aparecimento de novas doenças e a volta de antigas.
"Essa doença, juntamente com Aids, a dengue, a diarréia, e febres e infecções respiratórias, ameaça o desenvolvimento de regiões inteiras."
O ressurgimento de doenças resistentes a medicamentos, como a tuberculose, representará uma verdadeira ameaça ao desenvolvimento de regiões inteiras.
Ao mesmo tempo, doenças que hoje estão restritas a determinadas regiões do planeta poderão se alastrar devido ao fluxo migratório constante e à maior mobilidade dos cidadãos.
Poder
De acordo com o ISS, o mundo de 2025 estará ainda mais globalizado e interdependente que hoje.
Capacidades econômica e militar, embora continuem como "fatores cruciais", já não serão as únicas determinantes do poder, prevê o relatório.
Cada vez mais crescerá a importância de se controlar recursos naturais, avançar na produção de conhecimento e agir em "legitimidade diante da opinião pública".
Nesse sentido, a disponibilidade de recursos energéticos dará ao Brasil um "papel-chave" em 2025, diz o estudo.
Economia
As projeções econômicas, que só vão até 2020, indicam que o crescimento global deverá manter uma média anual de 3,5% pelos próximos 14 anos.
Em 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) mundial chegará a US$ 44,4 trilhões (cerca de R$ 98 trilhões).
A economia do chamado grupo Bric – abreviatura para Brasil, Rússia, Índia e China – deverá ser equivalente à metade do PIB dos seis maiores países desenvolvidos (EUA, Grã-Bretanha, Alemanha, Japão, França e Itália).
No entanto, a distribuição de renda nos Brics continuará sendo deficiente, de acordo com o ISS.
Crescimento econômico será maior na Ásia, diz estudo
Nas projeções dos especialistas, em 20 anos a América Latina será a maior receptora de investimentos externos, e o Brasil estará entre os dez países em desenvolvimento que mais atraem esses investidores.
Ainda assim, a região terá poucos progressos, e o crescimento econômico será muito inferior ao da Ásia.
"A tríade dominante - EUA, União Européia e Japão - provavelmente continuará liderando muitos mercados de alto valor", afirma o relatório.
As projeções, que cobrem tendências globais em economia, política e demografia, foram feitas por especialistas do ISS, uma agência autônoma criada pela União Européia para prestar assessoria em suas decisões de política exterior e defesa.
Segundo o documento – um relatório de 250 páginas intitulado O Novo Quebra-Cabeças Global – se todos os países seguirem o caminho atual, dentro de vinte anos "o mundo estará mais povoado, explorado, contaminado e árido".
Os especialistas estimam que a população mundial aumentará em 23,4%, impulsionada, principalmente, pelos países em desenvolvimento, que serão responsáveis por 90% dos seres humanos.
Na América Latina, o crescimento demográfico será de 24%.
Doenças
Em 2025, mais de 60% da população viverá em cidades. Com a crescente urbanização dos países em desenvolvimento e o aumento da população, crescerão também o consumo de energia, a degradação ambiental e a contaminação atmosférica.
O resultado dessa combinação será o risco do aparecimento de novas doenças e a volta de antigas.
"Essa doença, juntamente com Aids, a dengue, a diarréia, e febres e infecções respiratórias, ameaça o desenvolvimento de regiões inteiras."
O ressurgimento de doenças resistentes a medicamentos, como a tuberculose, representará uma verdadeira ameaça ao desenvolvimento de regiões inteiras.
Ao mesmo tempo, doenças que hoje estão restritas a determinadas regiões do planeta poderão se alastrar devido ao fluxo migratório constante e à maior mobilidade dos cidadãos.
Poder
De acordo com o ISS, o mundo de 2025 estará ainda mais globalizado e interdependente que hoje.
Capacidades econômica e militar, embora continuem como "fatores cruciais", já não serão as únicas determinantes do poder, prevê o relatório.
Cada vez mais crescerá a importância de se controlar recursos naturais, avançar na produção de conhecimento e agir em "legitimidade diante da opinião pública".
Nesse sentido, a disponibilidade de recursos energéticos dará ao Brasil um "papel-chave" em 2025, diz o estudo.
Economia
As projeções econômicas, que só vão até 2020, indicam que o crescimento global deverá manter uma média anual de 3,5% pelos próximos 14 anos.
Em 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) mundial chegará a US$ 44,4 trilhões (cerca de R$ 98 trilhões).
A economia do chamado grupo Bric – abreviatura para Brasil, Rússia, Índia e China – deverá ser equivalente à metade do PIB dos seis maiores países desenvolvidos (EUA, Grã-Bretanha, Alemanha, Japão, França e Itália).
No entanto, a distribuição de renda nos Brics continuará sendo deficiente, de acordo com o ISS.
Crescimento econômico será maior na Ásia, diz estudo
Nas projeções dos especialistas, em 20 anos a América Latina será a maior receptora de investimentos externos, e o Brasil estará entre os dez países em desenvolvimento que mais atraem esses investidores.
Ainda assim, a região terá poucos progressos, e o crescimento econômico será muito inferior ao da Ásia.
"A tríade dominante - EUA, União Européia e Japão - provavelmente continuará liderando muitos mercados de alto valor", afirma o relatório.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/267547/visualizar/
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