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Francesa com rosto transplantado tenta reconstruir sua vida
Em novembro de 2006, Isabelle Dinoire se tornou a primeira pessoa a receber um transplante facial. Dez meses depois da operação, ela tenta reconstruir sua vida e sabe exatamente como se sente depois de ver-se com um novo rosto.
"Fui salva. Muita gente me escreve dizendo que devo continuar e isto é maravilhoso. É um milagre". Dois dias depois da cirurgia, ela viu seu rosto no espelho pela primeira vez. "Tinha medo de olhar-me, mas, quando fiz, foi maravilhoso e não podia acreditar. Notei que a pele estava azul e inchada, mas era bonita".
Os médicos do hospital Universitário Amiens, na França, que realizaram a operação estão muito satisfeitos com o progresso da paciente. Apesar de alguns sinais de rejeição no início, Isabelle recuperou a sensibilidade na área transplantada.
A rejeição ao novo tecido está sob controle através do aumento da dose dos remédios imuno-supressores, que ela terá de tomar para o resto da vida. Entre os riscos para quem toma estas drogas, está uma maior probabilidade de desenvolver câncer e a redução da expectativa de vida entre 10 e 20 anos, segundo os médicos.
Apesar das críticas feitas antes da decisão dos cirurgiões de fazer o procedimento, os médicos defendem a operação. "Era possível para ela viver sem rosto?", pergunta a médica Sylvie Testelin. "Antes ela não podia viver. Não se reconhecia e se assustava. Ninguém pode viver assim".
O cirurgião maxilo-facial Bernard Devauchelle assinala: "existem poucas pessoas que se opõem a esta operação. Mas hoje em dia todos concordam que o resultado foi excelente e que fizemos a coisa certa".
Quando decidiram fazer a cirurgia, Bernard perguntou se Isabelle realmente queria fazer aquilo. Isabelle respondeu que "aconteça o que acontecer, esta é uma batalha em que já tomei minha decisão".
"Fui salva. Muita gente me escreve dizendo que devo continuar e isto é maravilhoso. É um milagre". Dois dias depois da cirurgia, ela viu seu rosto no espelho pela primeira vez. "Tinha medo de olhar-me, mas, quando fiz, foi maravilhoso e não podia acreditar. Notei que a pele estava azul e inchada, mas era bonita".
Os médicos do hospital Universitário Amiens, na França, que realizaram a operação estão muito satisfeitos com o progresso da paciente. Apesar de alguns sinais de rejeição no início, Isabelle recuperou a sensibilidade na área transplantada.
A rejeição ao novo tecido está sob controle através do aumento da dose dos remédios imuno-supressores, que ela terá de tomar para o resto da vida. Entre os riscos para quem toma estas drogas, está uma maior probabilidade de desenvolver câncer e a redução da expectativa de vida entre 10 e 20 anos, segundo os médicos.
Apesar das críticas feitas antes da decisão dos cirurgiões de fazer o procedimento, os médicos defendem a operação. "Era possível para ela viver sem rosto?", pergunta a médica Sylvie Testelin. "Antes ela não podia viver. Não se reconhecia e se assustava. Ninguém pode viver assim".
O cirurgião maxilo-facial Bernard Devauchelle assinala: "existem poucas pessoas que se opõem a esta operação. Mas hoje em dia todos concordam que o resultado foi excelente e que fizemos a coisa certa".
Quando decidiram fazer a cirurgia, Bernard perguntou se Isabelle realmente queria fazer aquilo. Isabelle respondeu que "aconteça o que acontecer, esta é uma batalha em que já tomei minha decisão".
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/267551/visualizar/
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