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Presidente do Equador desiste de candidatura à OMS
O presidente do Equador, Alfredo Palacio, desistiu de sua candidatura à Direção-Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), informou hoje o chanceler equatoriano, Francisco Carrión.
Numa entrevista coletiva, Carrión anunciou que a retirada da candidatura de Palacio é "uma demonstração aos equatorianos e à pátria de seu desprendimento". Ainda segundo ele, Palacio tomou tal decisão para pôr fim aos "rumores políticos mal-intencionados" que "semeiam dúvidas sobre sua total dedicação à tarefa de governar o país até o último dia de seu mandato".
O ministro disse que 18 países-membros, dos 34 que integram o Conselho Executivo da OMS, já tinham prometido "seu apoio à candidatura equatoriana na primeira rodada de votação", e outros oito países, também do Conselho, haviam "manifestado sua simpatia pela candidatura equatoriana".
Ao ser questionado pela Efe sobre a possibilidade de Palacio reconsiderar sua decisão, o chanceler disse que só o chefe de Estado poderia dar essa resposta.
Carrión disse que se comunicou hoje com seus colegas do Brasil e da Bolívia, os dois países-membros do Conselho da OMS que desde o princípio apoiaram a candidatura de Palacio, para explicar a decisão do governante.
Palacio, que entregará a Presidência na mesma época em que começará o mandato do novo diretor da OMS, estava tendo dificuldades para reunir ao seu redor a comunidade ibero-americana, da qual saíram outros candidatos, como a ministra de Saúde espanhola, Elena Salgado, e o ministro mexicano da mesma pasta, Julio Frenk.
No Equador, uma pesquisa realizada pela internet revelou que, há poucos dias, 76% dos equatorianos eram contra a candidatura de Palacio à Direção-Geral da OMS.
Os dois motivos alegados eram o possível abandono das obrigações presidenciais em favor da candidatura e a utilização do aparelho estatal, sobretudo do corpo diplomático, para o alcance de uma realização pessoa.
O conselho executivo da OMS se reunirá em Genebra entre 6 e 8 de novembro para analisar as candidaturas. No dia 9, a Assembléia da organização deverá tomar a decisão final.
Numa entrevista coletiva, Carrión anunciou que a retirada da candidatura de Palacio é "uma demonstração aos equatorianos e à pátria de seu desprendimento". Ainda segundo ele, Palacio tomou tal decisão para pôr fim aos "rumores políticos mal-intencionados" que "semeiam dúvidas sobre sua total dedicação à tarefa de governar o país até o último dia de seu mandato".
O ministro disse que 18 países-membros, dos 34 que integram o Conselho Executivo da OMS, já tinham prometido "seu apoio à candidatura equatoriana na primeira rodada de votação", e outros oito países, também do Conselho, haviam "manifestado sua simpatia pela candidatura equatoriana".
Ao ser questionado pela Efe sobre a possibilidade de Palacio reconsiderar sua decisão, o chanceler disse que só o chefe de Estado poderia dar essa resposta.
Carrión disse que se comunicou hoje com seus colegas do Brasil e da Bolívia, os dois países-membros do Conselho da OMS que desde o princípio apoiaram a candidatura de Palacio, para explicar a decisão do governante.
Palacio, que entregará a Presidência na mesma época em que começará o mandato do novo diretor da OMS, estava tendo dificuldades para reunir ao seu redor a comunidade ibero-americana, da qual saíram outros candidatos, como a ministra de Saúde espanhola, Elena Salgado, e o ministro mexicano da mesma pasta, Julio Frenk.
No Equador, uma pesquisa realizada pela internet revelou que, há poucos dias, 76% dos equatorianos eram contra a candidatura de Palacio à Direção-Geral da OMS.
Os dois motivos alegados eram o possível abandono das obrigações presidenciais em favor da candidatura e a utilização do aparelho estatal, sobretudo do corpo diplomático, para o alcance de uma realização pessoa.
O conselho executivo da OMS se reunirá em Genebra entre 6 e 8 de novembro para analisar as candidaturas. No dia 9, a Assembléia da organização deverá tomar a decisão final.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/267609/visualizar/
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