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Videogames podem redefinir a educação, dizem cientistas
WASHINGTON - A Federação de Cientistas Americanos, que geralmente lida com questões como armas nucleares e segredos de Estado, declara que os videogames podem redefinir o processo educacional, cativando estudantes de tal forma que eles horas aprendendo - e por conta própria.
Completando um ano de estudos sobre a questão, o grupo pediu que o governo federal financie pesquisas sobre como transformar a ação dos games em ferramentas para escolas.
A teoria é que os jogos ensinam perícias valiosas no mercado de trabalho: pensamento analítico, senso de equipe, capacidade de resolver vários problemas ao mesmo tempo e de raciocinar sob pressão. Ao contrário dos professores humanos, os jogos nunca perdem a paciência. E já são uma segunda natureza para muitos jovens.
Esta proposta não é, no entanto, a redenção do futebol virtual para os que vêem os games como um símbolo da preguiça adolescente: para funcionar de forma educacional, os jogos teriam de ser criados e avaliados de modo específico, de acordo com o presidente da federação, Henry Kelly.
O que é preciso, segundo ele, é mais pesquisa sobre quais características dos games são mais importantes para o aprendizado - e como avaliar os estudantes para descobrir o que eles aprenderam jogando. "Este é um investimento que a indústria privada não tem como assumir", disse Kelly, que foi conselheiro de Ciência e Tecnologia da Casa Branca, durante o governo Clinton.
Completando um ano de estudos sobre a questão, o grupo pediu que o governo federal financie pesquisas sobre como transformar a ação dos games em ferramentas para escolas.
A teoria é que os jogos ensinam perícias valiosas no mercado de trabalho: pensamento analítico, senso de equipe, capacidade de resolver vários problemas ao mesmo tempo e de raciocinar sob pressão. Ao contrário dos professores humanos, os jogos nunca perdem a paciência. E já são uma segunda natureza para muitos jovens.
Esta proposta não é, no entanto, a redenção do futebol virtual para os que vêem os games como um símbolo da preguiça adolescente: para funcionar de forma educacional, os jogos teriam de ser criados e avaliados de modo específico, de acordo com o presidente da federação, Henry Kelly.
O que é preciso, segundo ele, é mais pesquisa sobre quais características dos games são mais importantes para o aprendizado - e como avaliar os estudantes para descobrir o que eles aprenderam jogando. "Este é um investimento que a indústria privada não tem como assumir", disse Kelly, que foi conselheiro de Ciência e Tecnologia da Casa Branca, durante o governo Clinton.
Fonte:
AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/267809/visualizar/
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