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Polícia Brasil
Quarta - 18 de Outubro de 2006 às 00:53
Por: Rose Domingues

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Depois de quatro anos foragido, o trabalhador braçal Wilson Maravilha é preso em Cuiabá pela Polícia Interestadual (Polinter) na noite de segunda-feira. Ele estava com um mandado de prisão emitido pela Justiça do município de Cambé, a poucos quilômetros de Londrina, no Paraná (PR), em aberto. Em junho de 2002, ele matou a mulher e a sogra com tiros à queima-roupa.

Segundo o chefe de operações da Polinter, Antônio Lourenço, ele estava sendo investigado em Mato Grosso há cerca de seis meses e foi detido em uma república na rua Jules Rimet, bairro Alvorada, perto de uma serralheria, após 48 horas de campana. Considerado bandido de alta periculosidade, Wilson foi levado para a Cadeia Pública do Carumbé.

"A informação que nós temos é de que ele chegou em casa e se deparou com a mulher na cama com outro homem, sacou o revólver para matá-lo, mas a sogra entrou no meio e foi alvejada com dois tiros, a mulher com três, mas o amante conseguiu fugir". Lourenço diz que o comportamento do foragido é bastante estranho, é provável que responda por outros crimes.

Wilson será recambiado na próxima semana para o Paraná, junto com outros seis presos. Também serão devolvidos a Mato Grosso, no vôo de volta, outros seis foragidos daqui que estavam naquele Estado. O policial explica que é muito comum este tipo de bandido se esconder principalmente no interior do Estado, devido a falta de comunicação, regiões com muitos sítios em localidade de mata fechada e com uma fronteira seca.

Há dois anos, a Polícia de Mato Grosso descobriu que o assaltante Francisco Geraldo Gomes, 26, um dos três bandidos presos que participaram dos quatro assaltos na cidade de Poconé, na verdade chama-se Cássio Santana de Souza e era um dos bandidos mais procurados do Ceará, acusado de participação no assassinato de um radialista e de uma chacina em Limoeiro do Norte, na qual algumas das setes pessoas assassinadas ainda tiveram orelhas e línguas cortadas, como represália a uma ação policial.




Fonte: A Gazeta

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