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Peruanos prestam última homenagem ao ex-presidente Paniagua
Os peruanos deram hoje seu último adeus ao ex-presidente Valentín Paniagua, que promoveu a transição democrática na nação andina após a queda, em 2000, do Governo de Alberto Fujimori.
Entre outras personalidades, o chefe de Estado peruano, Alan García; o ex-general Francisco Morales Bermúdez, que governou o país entre 1975 e 1980; e o embaixador dos EUA em Lima, James Curtis Struble, acompanharam nos atos fúnebres a viúva Nilda Jara e seus familiares e amigos.
Paniagua, que faleceu na madrugada de segunda-feira, também recebeu a homenagem de centenas de cidadãos que passaram pela Basílica Catedral de Lima para se despedir do ex-presidente da transição (2000-2001), antes do cortejo fúnebre partir rumo ao cemitério Jardines de la Paz, nos arredores da capital.
Milhares de pessoas que não puderam assistir à homilia se reuniram nas ruas para ver a passagem do caixão, que foi coberto com a bandeira peruana e, sob uma chuva de flores, percorreu a Plaza Mayor e entrou no pátio do Palácio do Governo.
Da "Casa de Pizarro", sede do Executivo, o caixão partiu sob o olhar atento do presidente García para a carroça fúnebre, que levada por cavalos, o levou ao cemitério.
As ruas centrais da capital foram fechadas ao trânsito de veículos para permitir a passagem do cortejo do ex-líder do partido Ação Popular (AP), enquanto a bandeira peruana foi hasteada hoje a meio pau nas instituições públicas.
Por tratar-se de um funeral de Estado, as Forças Armadas, a Polícia Nacional do Peru e os Húsares de Junín - regimento de cavalaria que faz a escolta do presidente da República - se postaram na Praça de Armas, em frente ao Palácio do Governo, onde Paniagua viveu os difíceis meses que seguiram à crise política e moral que assolou o país após o regime de Fujimori.
Fujimori tinha fugido para o Japão dias antes, após vir à tona uma gigantesca rede de corrupção governamental tecida por seu então assessor de inteligência, Vladimiro Montesinos.
Por isso, o arcebispo de Lima, cardeal Juan Luis Cipriani, destacou em sua homilia que com a morte deste advogado constitucionalista, "partiu um homem que sempre lutou pela democracia e pela justiça".
O Departamento de Estado dos EUA lamentou o falecimento de Paniagua e destacou sua contribuição "na formulação de um consenso no dividido ambiente político" do Peru.
Washington também louvou, segundo um comunicado de imprensa da embaixada dos EUA em Lima, seu trabalho desde a Presidência interina até "a democracia plena" com a convocação de eleições presidenciais, vencida por Alejandro Toledo (2001-2006).
Em Cuzco, cidade natal de Paniagua, assim como em outros lugares do país, estão sendo realizados, desde ontem, atos em sua homenagem, enquanto a notícia de seu falecimento estampou as primeiras páginas dos jornais peruanos e abre todos os noticiários de rádio e televisão do Peru.
O ex-presidente também foi homenageado por seus correligionários de partido e do Congresso, instituição que presidiu antes de assumir seu cargo interino no comando do Executivo.
Paniagua morreu aos 70 anos, devido a uma doença cardíaca complicada com uma infecção pulmonar, que se instalou após participar como candidato, nas eleições presidenciais de abril.
O Governo decretou dois dias de luto oficial e, desde o meio-dia de hoje, se estabeleceu ponto facultativo no Peru, em sinal de luto pela morte do fundador da Democracia Cristã em Cuzco e um dos políticos mais respeitados na história contemporânea da nação andina.
Entre outras personalidades, o chefe de Estado peruano, Alan García; o ex-general Francisco Morales Bermúdez, que governou o país entre 1975 e 1980; e o embaixador dos EUA em Lima, James Curtis Struble, acompanharam nos atos fúnebres a viúva Nilda Jara e seus familiares e amigos.
Paniagua, que faleceu na madrugada de segunda-feira, também recebeu a homenagem de centenas de cidadãos que passaram pela Basílica Catedral de Lima para se despedir do ex-presidente da transição (2000-2001), antes do cortejo fúnebre partir rumo ao cemitério Jardines de la Paz, nos arredores da capital.
Milhares de pessoas que não puderam assistir à homilia se reuniram nas ruas para ver a passagem do caixão, que foi coberto com a bandeira peruana e, sob uma chuva de flores, percorreu a Plaza Mayor e entrou no pátio do Palácio do Governo.
Da "Casa de Pizarro", sede do Executivo, o caixão partiu sob o olhar atento do presidente García para a carroça fúnebre, que levada por cavalos, o levou ao cemitério.
As ruas centrais da capital foram fechadas ao trânsito de veículos para permitir a passagem do cortejo do ex-líder do partido Ação Popular (AP), enquanto a bandeira peruana foi hasteada hoje a meio pau nas instituições públicas.
Por tratar-se de um funeral de Estado, as Forças Armadas, a Polícia Nacional do Peru e os Húsares de Junín - regimento de cavalaria que faz a escolta do presidente da República - se postaram na Praça de Armas, em frente ao Palácio do Governo, onde Paniagua viveu os difíceis meses que seguiram à crise política e moral que assolou o país após o regime de Fujimori.
Fujimori tinha fugido para o Japão dias antes, após vir à tona uma gigantesca rede de corrupção governamental tecida por seu então assessor de inteligência, Vladimiro Montesinos.
Por isso, o arcebispo de Lima, cardeal Juan Luis Cipriani, destacou em sua homilia que com a morte deste advogado constitucionalista, "partiu um homem que sempre lutou pela democracia e pela justiça".
O Departamento de Estado dos EUA lamentou o falecimento de Paniagua e destacou sua contribuição "na formulação de um consenso no dividido ambiente político" do Peru.
Washington também louvou, segundo um comunicado de imprensa da embaixada dos EUA em Lima, seu trabalho desde a Presidência interina até "a democracia plena" com a convocação de eleições presidenciais, vencida por Alejandro Toledo (2001-2006).
Em Cuzco, cidade natal de Paniagua, assim como em outros lugares do país, estão sendo realizados, desde ontem, atos em sua homenagem, enquanto a notícia de seu falecimento estampou as primeiras páginas dos jornais peruanos e abre todos os noticiários de rádio e televisão do Peru.
O ex-presidente também foi homenageado por seus correligionários de partido e do Congresso, instituição que presidiu antes de assumir seu cargo interino no comando do Executivo.
Paniagua morreu aos 70 anos, devido a uma doença cardíaca complicada com uma infecção pulmonar, que se instalou após participar como candidato, nas eleições presidenciais de abril.
O Governo decretou dois dias de luto oficial e, desde o meio-dia de hoje, se estabeleceu ponto facultativo no Peru, em sinal de luto pela morte do fundador da Democracia Cristã em Cuzco e um dos políticos mais respeitados na história contemporânea da nação andina.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/267847/visualizar/
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