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Copom se reúne e deve reduzir taxa básica de juros
O Comitê de Política Monetária (Copom), formado pelo colegiado de diretores do Banco Central, inicia hoje (17) a penúltima reunião do ano com o objetivo de avaliar a taxa básica de juros (Selic). Atualmente, a taxa está em 14,25% ao ano e a expectativa geral dos analistas do mercado financeiro é de que caia pelo menos meio ponto percentual, conforme consta do boletim Focus que o BC divulgou ontem (16).
A reunião de dois dias começa logo depois das 15 horas e dela participam todos os diretores do banco para ouvirem análises técnicas dos chefes de departamento e do gerente de Relacionamento com Investidores. As exposições versam sobre controle da inflação, política monetária, setor externo, macroeconomia, política fiscal e demais aspectos que possam influir no processo de "calibragem" descendente da taxa de juros.
No entanto, a definição de quanto será a redução dos juros só sairá no início da noite de amanhã (18), quando terminar a segunda parte da reunião, da qual participam só os nove dirigentes do BC (com direito a voto) e o chefe do Departamento de Política Econômica (sem voto).
Até o ano passado, as reuniões do Copom eram mensais, mas o BC resolveu espaçá-las, a partir deste ano, para intervalos médios de 45 dias, reduzindo de 12 para oito reuniões por ano. De qualquer sorte, os analistas financeiros ouvidos pelo BC mantêm a expectativa de quedas gradativas da taxa básica de juros, de modo a chegar ao final do ano em 13,50%.
Acreditam, portanto, que na reunião agendada para final de novembro o Copom reduza mais 0,25% da taxa Selic, dando prosseguimento a um processo de flexibilização iniciado em setembro do ano passado, que resultou, hoje, no menor patamar de juros praticado pelo BC desde 1975, embora continue sendo o custo mais caro dentre os países emergentes.
Mas o caminho para chegar até aqui foi dos mais complicados, cheio de altos e baixos, com pico de 38% ao ano, em dezembro de 1997, como decorrência da instabilidade criada com a crise da Rússia três meses antes. Seguiu-se, então, um período de reduções com nova elevação dos juros ao patamar mais alto, de 45% ao ano, em março de 1999, depois da desvalorização cambial em janeiro daquele ano.
A partir daí, a taxa Selic entrou em queda livre, e já no mês seguinte (abril) recuava para 34% e foi caindo gradativamente até chegar a 15,25%, em janeiro/fevereiro de 2001. No mês seguinte, porém, começou nova onda de repiques para cima, até chegar a 25%, no final do governo de Fernando Henrique Cardoso, em dezembro de 2002.
Já no Governo Lula, a taxa Selic aumentou para 26,50% em fevereiro de 2003, e permaneceu nesse nível até junho daquele ano, quando entrou em declínio até atingir 16%, de abril a setembro de 2004. A partir de então começou nova curva ascendente até marcar 19,75% em maio do ano passado, e só começou a cair novamente em setembro de 2005, chegando ao nível atual.
A reunião de dois dias começa logo depois das 15 horas e dela participam todos os diretores do banco para ouvirem análises técnicas dos chefes de departamento e do gerente de Relacionamento com Investidores. As exposições versam sobre controle da inflação, política monetária, setor externo, macroeconomia, política fiscal e demais aspectos que possam influir no processo de "calibragem" descendente da taxa de juros.
No entanto, a definição de quanto será a redução dos juros só sairá no início da noite de amanhã (18), quando terminar a segunda parte da reunião, da qual participam só os nove dirigentes do BC (com direito a voto) e o chefe do Departamento de Política Econômica (sem voto).
Até o ano passado, as reuniões do Copom eram mensais, mas o BC resolveu espaçá-las, a partir deste ano, para intervalos médios de 45 dias, reduzindo de 12 para oito reuniões por ano. De qualquer sorte, os analistas financeiros ouvidos pelo BC mantêm a expectativa de quedas gradativas da taxa básica de juros, de modo a chegar ao final do ano em 13,50%.
Acreditam, portanto, que na reunião agendada para final de novembro o Copom reduza mais 0,25% da taxa Selic, dando prosseguimento a um processo de flexibilização iniciado em setembro do ano passado, que resultou, hoje, no menor patamar de juros praticado pelo BC desde 1975, embora continue sendo o custo mais caro dentre os países emergentes.
Mas o caminho para chegar até aqui foi dos mais complicados, cheio de altos e baixos, com pico de 38% ao ano, em dezembro de 1997, como decorrência da instabilidade criada com a crise da Rússia três meses antes. Seguiu-se, então, um período de reduções com nova elevação dos juros ao patamar mais alto, de 45% ao ano, em março de 1999, depois da desvalorização cambial em janeiro daquele ano.
A partir daí, a taxa Selic entrou em queda livre, e já no mês seguinte (abril) recuava para 34% e foi caindo gradativamente até chegar a 15,25%, em janeiro/fevereiro de 2001. No mês seguinte, porém, começou nova onda de repiques para cima, até chegar a 25%, no final do governo de Fernando Henrique Cardoso, em dezembro de 2002.
Já no Governo Lula, a taxa Selic aumentou para 26,50% em fevereiro de 2003, e permaneceu nesse nível até junho daquele ano, quando entrou em declínio até atingir 16%, de abril a setembro de 2004. A partir de então começou nova curva ascendente até marcar 19,75% em maio do ano passado, e só começou a cair novamente em setembro de 2005, chegando ao nível atual.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/267972/visualizar/
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