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Olmert vê "eixo moderado" árabe contra o Irã
O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, disse na segunda-feira ver o surgimento de um eixo pacífico unindo o seu país a nações árabes moderadas para conter as ameaças de um Irã nuclear e de militantes islâmicos.
Em discurso ao Parlamento, Olmert chamou o primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, para um encontro face a face —algo que Siniora prontamente rejeitou— e voltou a manifestar a disposição de conversar com o presidente palestino, Mahmoud Abbas.
"Há numerosas vozes no mundo árabe falando em favor de um acordo de paz [com Israel]", disse Olmert. "Estou contente por um eixo moderado de países do mundo árabe ter sido criado e querer participar do bloqueio à influência do Irã na região. A ameaça iraniana está voltada não só contra Israel e o mundo livre, mas também contra os países árabes ao redor de nós."
Olmert reiterou que, se o Irã desenvolver armas nucleares, representará uma "ameaça existencial" ao Estado judeu, cuja destruição já foi proposta pelo presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.
"Israel está cooperando com a comunidade internacional para evitar isso. Esta é uma encruzilhada para toda a comunidade internacional e ela tem o dever de impedir o Irã de obter capacidade nuclear", afirmou, acrescentando que o recente teste nuclear da Coréia do Norte "demonstra o perigo".
O Irã diz que seu programa nuclear é pacífico e se recusa a suspender as atividades de enriquecimento de urânio. Israel, supostamente a única potência nuclear do Oriente Médio, quer que EUA e outros países ocidentais liderem a confrontação com o Irã.
Na terça-feira, Olmert viaja à Rússia, onde promete fazer da questão iraniana o principal tema de suas conversas com o presidente Vladimir Putin. Moscou reluta em aceitar sanções da ONU ao Irã.
No discurso de abertura da sessão de inverno do Knesset (Parlamento), Olmert disse esperar que Siniora aceite sua proposta de "conversas diretas para trazer a paz aos nossos povos". Em setembro, após a guerra de 34 dias entre Israel e o Hezbollah, Olmert disse ter feito várias tentativas malsucedidas de negociar com Siniora.
O primeiro-ministro libanês rejeitou o novo apelo, propondo ao invés disso que Israel aceite a iniciativa saudita de 2002 que previa a paz em troca da desocupação israelense dos territórios ocupados em 1967.
Em nota, o gabinete de Siniora disse que o Líbano mantém a sua disposição de ser o último país árabe a assinar um tratado de paz com Israel.
Olmert também manifestou intenção de conversar com o moderado Abbas, atualmente envolvido em uma disputa de poder na Autoridade Palestina com a facção islâmica Hamas.
Ele se disse disposto a aproveitar "qualquer brecha, qualquer possibilidade de manter negociações que levem a um diálogo real com representantes responsáveis do povo palestino", mas insistiu que o principal é a libertação de um soldado israelense sequestrado em junho por militantes palestinos na Faixa de Gaza.
Em discurso ao Parlamento, Olmert chamou o primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, para um encontro face a face —algo que Siniora prontamente rejeitou— e voltou a manifestar a disposição de conversar com o presidente palestino, Mahmoud Abbas.
"Há numerosas vozes no mundo árabe falando em favor de um acordo de paz [com Israel]", disse Olmert. "Estou contente por um eixo moderado de países do mundo árabe ter sido criado e querer participar do bloqueio à influência do Irã na região. A ameaça iraniana está voltada não só contra Israel e o mundo livre, mas também contra os países árabes ao redor de nós."
Olmert reiterou que, se o Irã desenvolver armas nucleares, representará uma "ameaça existencial" ao Estado judeu, cuja destruição já foi proposta pelo presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.
"Israel está cooperando com a comunidade internacional para evitar isso. Esta é uma encruzilhada para toda a comunidade internacional e ela tem o dever de impedir o Irã de obter capacidade nuclear", afirmou, acrescentando que o recente teste nuclear da Coréia do Norte "demonstra o perigo".
O Irã diz que seu programa nuclear é pacífico e se recusa a suspender as atividades de enriquecimento de urânio. Israel, supostamente a única potência nuclear do Oriente Médio, quer que EUA e outros países ocidentais liderem a confrontação com o Irã.
Na terça-feira, Olmert viaja à Rússia, onde promete fazer da questão iraniana o principal tema de suas conversas com o presidente Vladimir Putin. Moscou reluta em aceitar sanções da ONU ao Irã.
No discurso de abertura da sessão de inverno do Knesset (Parlamento), Olmert disse esperar que Siniora aceite sua proposta de "conversas diretas para trazer a paz aos nossos povos". Em setembro, após a guerra de 34 dias entre Israel e o Hezbollah, Olmert disse ter feito várias tentativas malsucedidas de negociar com Siniora.
O primeiro-ministro libanês rejeitou o novo apelo, propondo ao invés disso que Israel aceite a iniciativa saudita de 2002 que previa a paz em troca da desocupação israelense dos territórios ocupados em 1967.
Em nota, o gabinete de Siniora disse que o Líbano mantém a sua disposição de ser o último país árabe a assinar um tratado de paz com Israel.
Olmert também manifestou intenção de conversar com o moderado Abbas, atualmente envolvido em uma disputa de poder na Autoridade Palestina com a facção islâmica Hamas.
Ele se disse disposto a aproveitar "qualquer brecha, qualquer possibilidade de manter negociações que levem a um diálogo real com representantes responsáveis do povo palestino", mas insistiu que o principal é a libertação de um soldado israelense sequestrado em junho por militantes palestinos na Faixa de Gaza.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/268120/visualizar/
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