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General dos EUA diz que extremismos políticos ameaçam democracia
A principal ameaça aos sistemas democráticos da América Latina está no extremismo político, seja de esquerda ou de direita, afirmou hoje o general John Craddock, chefe do Comando Sul dos EUA.
O general Craddock cederá na quinta-feira o posto de chefe do Comando Sul ao almirante James Stavridis e analisou hoje em sua despedida a situação geral na região.
"Como demonstram as eleições no Equador, há uma clara indicação de que o sistema democrático funciona. Há, portanto, motivo para otimismo, embora possa haver altos e baixos", afirmou o militar no quartel-general do Comando Sul, em Miami.
Craddock acrescentou que as ameaças à democracia não vêm dos políticos de esquerda ou direita, "mas dos extremismos, sejam de esquerda ou de direita".
O general ressaltou que a democracia, a estabilidade e a abertura de mercados são os ingredientes para o crescimento econômico e a prosperidade e lamentou que nos últimos anos os índices de pobreza da região não tenham diminuído mais.
Sobre a Venezuela, o general disse que foi claramente constatada uma presença militar na Bolívia que será preocupante caso isso gere desestabilização.
Acrescentou que, apesar da boa saúde da democracia na América Latina, o andamento dos sistemas democráticos em alguns países é preocupante.
Perguntado se a referência era à Bolívia e à Venezuela, o general indicou que não tinha citado nenhum país e que "deixava isso à imaginação de cada um".
Sobre o controle do tráfico de drogas na região, o general Craddock ressaltou que houve melhoras, mas indicou que foram detectadas novas rotas, como o uso do espaço aéreo da Venezuela no trânsito de narcóticos.
Em relação a Cuba, o general reconheceu a dificuldade de fazer previsões sobre o processo de transição porque, na realidade, desconhece o que está acontecendo.
"Não temos contatos com Cuba e, portanto, não sei o que não posso saber" sobre o alcance do processo de transição, depois que em 31 de julho Fidel Castro cedeu o poder a seu irmão Raúl, ao ser submetido a uma complicada operação cirúrgica.
Durante os quase dois anos de sua permanência à frente do Comando Sul, o general Craddock afirmou que houve um aumento do diálogo entre os países e a diminuição dos atritos.
Lamentou, por outro lado, que não tenha havido uma maior redução da pobreza na região. Para isso, segundo Craddock, é preciso um crescimento econômico sustentado nos próximos anos.
O general Craddock cederá na quinta-feira o posto de chefe do Comando Sul ao almirante James Stavridis e analisou hoje em sua despedida a situação geral na região.
"Como demonstram as eleições no Equador, há uma clara indicação de que o sistema democrático funciona. Há, portanto, motivo para otimismo, embora possa haver altos e baixos", afirmou o militar no quartel-general do Comando Sul, em Miami.
Craddock acrescentou que as ameaças à democracia não vêm dos políticos de esquerda ou direita, "mas dos extremismos, sejam de esquerda ou de direita".
O general ressaltou que a democracia, a estabilidade e a abertura de mercados são os ingredientes para o crescimento econômico e a prosperidade e lamentou que nos últimos anos os índices de pobreza da região não tenham diminuído mais.
Sobre a Venezuela, o general disse que foi claramente constatada uma presença militar na Bolívia que será preocupante caso isso gere desestabilização.
Acrescentou que, apesar da boa saúde da democracia na América Latina, o andamento dos sistemas democráticos em alguns países é preocupante.
Perguntado se a referência era à Bolívia e à Venezuela, o general indicou que não tinha citado nenhum país e que "deixava isso à imaginação de cada um".
Sobre o controle do tráfico de drogas na região, o general Craddock ressaltou que houve melhoras, mas indicou que foram detectadas novas rotas, como o uso do espaço aéreo da Venezuela no trânsito de narcóticos.
Em relação a Cuba, o general reconheceu a dificuldade de fazer previsões sobre o processo de transição porque, na realidade, desconhece o que está acontecendo.
"Não temos contatos com Cuba e, portanto, não sei o que não posso saber" sobre o alcance do processo de transição, depois que em 31 de julho Fidel Castro cedeu o poder a seu irmão Raúl, ao ser submetido a uma complicada operação cirúrgica.
Durante os quase dois anos de sua permanência à frente do Comando Sul, o general Craddock afirmou que houve um aumento do diálogo entre os países e a diminuição dos atritos.
Lamentou, por outro lado, que não tenha havido uma maior redução da pobreza na região. Para isso, segundo Craddock, é preciso um crescimento econômico sustentado nos próximos anos.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/268122/visualizar/
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