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O investimento direto externo caiu 17% no Brasil em 2005, diz Unctad
No ano passado, o volume investido no país por firmas estrangeiras alcançou US$ 15 bilhões (cerca de R$ 33 bilhões).
A queda em relação a 2004 se explica pela compra da cervejaria Ambev pela belga Interbrew, que elevou "extraordinariamente" o fluxo de investimentos tanto para dentro como para fora do país, explicou a Unctad.
Na América Latina, o Brasil ficou atrás apenas do México, que recebeu menos recursos em 2005, mas ainda assim mais que o Brasil: US$ 18 bilhões (quase R$ 40 bilhões).
Os dois países são considerados pelos investidores estrangeiros como os destinos favoritos de novos investimentos, apontou a pesquisa.
No mundo, os investimentos cresceram 29% em 2005, alcançando US$ 916 bilhões (mais de R$ 2 trilhões). No ano anterior, o aumento havia sido de 27%.
Mudança
INVESTIMENTOS DIRETOS - BRASIL (US$)
2003 - 10.144
2004 - 18.146
2005 - 15.066
Fonte: Unctad
Os desempenhos negativos de Brasil e México funcionaram como uma "âncora" no resultado geral da América Latina e Caribe, cujo volume de investimentos cresceu apenas 3% no ano passado, chegando a US$ 103 bilhões (R$ 225 bilhões).
Mas a Unctad destacou que este aumento é diferente daquele dos anos 90, quando muitas estatais da região estavam sendo privatizadas.
Os novos investimentos são em parte resultados de reinvestimentos de empresas que se instalaram nos países, afirmou o relatório.
Além disso, o crescimento econômico e os altos preços das commodities atraíram companhias estrangeiras interessadas em atividades primárias, como exploração de petróleo e gás.
No setor industrial, operações entre empresas da região – como a compra da fábrica argentina de cimentos Loma Negra pela Camargo Correa – elevaram em 65% o valor das fusões e aquisições no período. Entre os favoritos
Apesar de o Brasil ter recebido menos investimentos externos em 2005, o país continua sendo uma das nações em desenvolvimento onde mais se investe, atrás apenas da China e Hong Kong, Cingapura e México.
INVESTIMENTOS DIRETOS - AMÉRICA LATINA E CARIBE (US$)
2003 - 46.137
2004 - 100.506
2005 - 103.663
Fonte: Unctad
Junto, esse bloco de países recebe quase metade de todos os investimentos externos em países emergentes – US$ 334 bilhões, ou cerca de R$ 735 bilhões em 2005.
O Brasil também é o país em desenvolvimento com o maior número de filiais das maiores companhias transnacionais e aparece entre os dez primeiros países da lista geral de nações com o maior número de filiais de grandes transnacionais.
Entre os países desenvolvidos, os Estados Unidos estão em primeiro lugar, seguidos da Grã-Bretanha, Holanda, Alemanha, França e Itália. O Brasil vem a seguir.
Os países desenvolvidos ainda são os que recebem mais investimentos do exterior. Em 2005, o fluxo para para eles aumentou 59%, chegando a US$ 542 bilhões, ou cerca de R$ 1,1 trilhão.
A queda em relação a 2004 se explica pela compra da cervejaria Ambev pela belga Interbrew, que elevou "extraordinariamente" o fluxo de investimentos tanto para dentro como para fora do país, explicou a Unctad.
Na América Latina, o Brasil ficou atrás apenas do México, que recebeu menos recursos em 2005, mas ainda assim mais que o Brasil: US$ 18 bilhões (quase R$ 40 bilhões).
Os dois países são considerados pelos investidores estrangeiros como os destinos favoritos de novos investimentos, apontou a pesquisa.
No mundo, os investimentos cresceram 29% em 2005, alcançando US$ 916 bilhões (mais de R$ 2 trilhões). No ano anterior, o aumento havia sido de 27%.
Mudança
INVESTIMENTOS DIRETOS - BRASIL (US$)
2003 - 10.144
2004 - 18.146
2005 - 15.066
Fonte: Unctad
Os desempenhos negativos de Brasil e México funcionaram como uma "âncora" no resultado geral da América Latina e Caribe, cujo volume de investimentos cresceu apenas 3% no ano passado, chegando a US$ 103 bilhões (R$ 225 bilhões).
Mas a Unctad destacou que este aumento é diferente daquele dos anos 90, quando muitas estatais da região estavam sendo privatizadas.
Os novos investimentos são em parte resultados de reinvestimentos de empresas que se instalaram nos países, afirmou o relatório.
Além disso, o crescimento econômico e os altos preços das commodities atraíram companhias estrangeiras interessadas em atividades primárias, como exploração de petróleo e gás.
No setor industrial, operações entre empresas da região – como a compra da fábrica argentina de cimentos Loma Negra pela Camargo Correa – elevaram em 65% o valor das fusões e aquisições no período. Entre os favoritos
Apesar de o Brasil ter recebido menos investimentos externos em 2005, o país continua sendo uma das nações em desenvolvimento onde mais se investe, atrás apenas da China e Hong Kong, Cingapura e México.
INVESTIMENTOS DIRETOS - AMÉRICA LATINA E CARIBE (US$)
2003 - 46.137
2004 - 100.506
2005 - 103.663
Fonte: Unctad
Junto, esse bloco de países recebe quase metade de todos os investimentos externos em países emergentes – US$ 334 bilhões, ou cerca de R$ 735 bilhões em 2005.
O Brasil também é o país em desenvolvimento com o maior número de filiais das maiores companhias transnacionais e aparece entre os dez primeiros países da lista geral de nações com o maior número de filiais de grandes transnacionais.
Entre os países desenvolvidos, os Estados Unidos estão em primeiro lugar, seguidos da Grã-Bretanha, Holanda, Alemanha, França e Itália. O Brasil vem a seguir.
Os países desenvolvidos ainda são os que recebem mais investimentos do exterior. Em 2005, o fluxo para para eles aumentou 59%, chegando a US$ 542 bilhões, ou cerca de R$ 1,1 trilhão.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/268193/visualizar/
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