Repórter News - reporternews.com.br
Secretário aponta "círculo virtuoso" na agricultura familiar
O secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Valter Bianchini, afirma que o programa Fome Zero criou um "círculo virtuoso", em que o agricultor mais pobre, além de receber os recursos do Bolsa família, adquire crédito para produzir e sobreviver com a venda dos seus produtos. Esses produtos, por sua vez, são vendidos a um preço mais baixo para outros pobres da comunidade.
"Trata-se de um circulo em que a produção vai para uma população que o governo está incentivando a ter recursos para melhor se alimentar", comenta Bianchini, em entrevista à Agência Brasil.
O Fome Zero é uma das bases do programa América Latina e Caribe sem Fome, da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que tem lançamento marcado para amanhã (16). O funcionamento do programa brasileiro foi adaptado à realidade de outros países da região.
Biachini define esse círculo como "uma porta de saída" do Bolsa Família: "Temos alguns exemplos em que o apoio da assistência técnica, do crédito, a entrada em culturas rentáveis como a fruticultura os hortigranjeiros, a criação de pequenos animais, fizeram a renda aumentar. São exemplos concretos de comunidades onde muitos agricultores e agricultoras passaram a não mais depender do programa".
Segundo o secretário, a agricultura familiar é a responsável hoje por uma parcela grande da produção de alimentos da população brasileira. "Quando falamos de produtos típicos da mesa do brasileiro, como mandioca e feijão, falamos de mais de 70% que vem da agricultura familiar. Quando falamos de agricultura em geral, 37% de tudo o que se movimenta no Brasil vem dos 4 milhões estabelecimentos e 12 milhões de trabalhadores da agricultura familiar que existem no país", diz.
Investimento na agricultura familiar como solução para a fome mundial é o mote da Semana Mundial da Alimentação, que tem início amanhã (16) com atividades em todo o país e no mundo. Uma das principais é a teleconferência "América Latina e Caribe sem Fome 2025", marcada para as 18 horas. Nela, representantes de organismos internacionais e governos da região participarão do lançamento do programa das Nações Unidas.
No dizer do representante da FAO no Brasil, José Tubino, o Fome Zero é uma receita eficaz e com resultados comprovados. "A FAO reconhece a diminuição da fome no Brasil como resultado de ações e programas sociais empreendidos pelo governo federal com a parceria dos estados e municípios", diz Tubino.
O representante das Nações Unidas justifica a afirmação com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2005, divulgados no mês passado, que mostram a renda do trabalhador cresceu 4,6% em 2005, após quase dez anos de perdas sucessivas. "As estatísticas mostram a diminuição da desigualdade de renda e da pobreza nos últimos anos. Além disso, verificamos uma geração de emprego expressiva". Segundo ele, a formalização do emprego e o incentivo à agricultura familiar contribuíram para o crescimento registrado no levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"Trata-se de um circulo em que a produção vai para uma população que o governo está incentivando a ter recursos para melhor se alimentar", comenta Bianchini, em entrevista à Agência Brasil.
O Fome Zero é uma das bases do programa América Latina e Caribe sem Fome, da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que tem lançamento marcado para amanhã (16). O funcionamento do programa brasileiro foi adaptado à realidade de outros países da região.
Biachini define esse círculo como "uma porta de saída" do Bolsa Família: "Temos alguns exemplos em que o apoio da assistência técnica, do crédito, a entrada em culturas rentáveis como a fruticultura os hortigranjeiros, a criação de pequenos animais, fizeram a renda aumentar. São exemplos concretos de comunidades onde muitos agricultores e agricultoras passaram a não mais depender do programa".
Segundo o secretário, a agricultura familiar é a responsável hoje por uma parcela grande da produção de alimentos da população brasileira. "Quando falamos de produtos típicos da mesa do brasileiro, como mandioca e feijão, falamos de mais de 70% que vem da agricultura familiar. Quando falamos de agricultura em geral, 37% de tudo o que se movimenta no Brasil vem dos 4 milhões estabelecimentos e 12 milhões de trabalhadores da agricultura familiar que existem no país", diz.
Investimento na agricultura familiar como solução para a fome mundial é o mote da Semana Mundial da Alimentação, que tem início amanhã (16) com atividades em todo o país e no mundo. Uma das principais é a teleconferência "América Latina e Caribe sem Fome 2025", marcada para as 18 horas. Nela, representantes de organismos internacionais e governos da região participarão do lançamento do programa das Nações Unidas.
No dizer do representante da FAO no Brasil, José Tubino, o Fome Zero é uma receita eficaz e com resultados comprovados. "A FAO reconhece a diminuição da fome no Brasil como resultado de ações e programas sociais empreendidos pelo governo federal com a parceria dos estados e municípios", diz Tubino.
O representante das Nações Unidas justifica a afirmação com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2005, divulgados no mês passado, que mostram a renda do trabalhador cresceu 4,6% em 2005, após quase dez anos de perdas sucessivas. "As estatísticas mostram a diminuição da desigualdade de renda e da pobreza nos últimos anos. Além disso, verificamos uma geração de emprego expressiva". Segundo ele, a formalização do emprego e o incentivo à agricultura familiar contribuíram para o crescimento registrado no levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/268328/visualizar/
Comentários