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Secretário-geral da OEA pede a Equador respeito por instituições
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, pediu no domingo a busca de consensos e respeito à institucionalidade para conseguir a estabilidade política do Equador, país que teve sete presidentes nos últimos 10 anos.
O Equador deverá escolher seu novo presidente em uma disputa entre 13 candidatos, numa corrida eleitoral, que acontece no domingo, liderada pelo economista nacionalista Rafael Correa, seguido pelo multimilionário Alvaro Noboa, segundo as últimas pesquisas.
"É um bom momento para eleger democraticamente um presidente que convoque a um consenso", disse Insulza em Washington à emissora Ecuadoradio.
"Há tempos no Equador que os consensos estão rompidos e é necessário um esforço para retomá-los", acrescentou ele na entrevista telefônica.
Correa, de 43 anos, e Noboa, de 56, são o rosto visível de facções de equatorianos que apóiam uma mudança constitucional que reduza o poder dos partidos hegemônicos no aparato estatal e os que apostam em um governo moderado que cuide da saúde da economia, dolarizada desde 2000.
"As propostas de país que se escutam não são tão distintas umas das outras para impedir o estabelecimento de consensos", disse Insulza.
"A institucionalidade se fortalece quando é respeitada", acrescentou o chefe da OEA numa clara alusão à destituição de três presidentes equatorianos em menos de uma década, por causa de revoltas sociais.
Insulza aproveitou para defender a missão de observadores da OEA, chefiada pelo argentino Rafael Bielsa, e a qual Correa acusa de não ser imparcial.
"Está em mãos muito boas. (Bielsa) é a maior autoridade da OEA para falar de processo eleitoral", disse.
O argentino preferiu não responder às acusações e limitou-se a dizer que está "otimista com o sucesso dessas eleições".
O Equador deverá escolher seu novo presidente em uma disputa entre 13 candidatos, numa corrida eleitoral, que acontece no domingo, liderada pelo economista nacionalista Rafael Correa, seguido pelo multimilionário Alvaro Noboa, segundo as últimas pesquisas.
"É um bom momento para eleger democraticamente um presidente que convoque a um consenso", disse Insulza em Washington à emissora Ecuadoradio.
"Há tempos no Equador que os consensos estão rompidos e é necessário um esforço para retomá-los", acrescentou ele na entrevista telefônica.
Correa, de 43 anos, e Noboa, de 56, são o rosto visível de facções de equatorianos que apóiam uma mudança constitucional que reduza o poder dos partidos hegemônicos no aparato estatal e os que apostam em um governo moderado que cuide da saúde da economia, dolarizada desde 2000.
"As propostas de país que se escutam não são tão distintas umas das outras para impedir o estabelecimento de consensos", disse Insulza.
"A institucionalidade se fortalece quando é respeitada", acrescentou o chefe da OEA numa clara alusão à destituição de três presidentes equatorianos em menos de uma década, por causa de revoltas sociais.
Insulza aproveitou para defender a missão de observadores da OEA, chefiada pelo argentino Rafael Bielsa, e a qual Correa acusa de não ser imparcial.
"Está em mãos muito boas. (Bielsa) é a maior autoridade da OEA para falar de processo eleitoral", disse.
O argentino preferiu não responder às acusações e limitou-se a dizer que está "otimista com o sucesso dessas eleições".
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/268367/visualizar/
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