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Internacional
Domingo - 15 de Outubro de 2006 às 17:22

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"Há evidências suficientes indicando que em vários casos (...) o presidente conduziu atos de estupro, atos sexuais forçados, atos sexuais sem consentimento e assédio sexual", diz o comunicado.

"E há evidências suficientes indicando violação da lei que proíbe que o presidente use grampos telefônicos."

A declaração da polícia veio depois de um encontro com o procurador-geral Menachem Mazuz.

O procurador irá decidir se Katzav será ou não indiciado.

'Linchamento público'

A polícia já interrorou o presidente várias vezes e vasculhou a casa dele em agosto, depois que vieram à tona as acusações de assédio sexual.

Katsav nega as acusações e diz que está sendo vítima de um "linchamento público sem julgamento ou investigação". Ele também diz que não vai atender às exigências de críticos, que pedem sua renúncia..

Katsav tem 61 anos e cinco filhos. Ele é um membro veterano do partido de direita, Likud e foi ministro dos Transportes nos anos 80, e ministro do Turismo e vice-primeiro-ministro em 1996.

Caso seja indiciado, a imunidade presidencial garante que Katsav não será julgado.

Mas ele poderia sofrer impeachment caso o Parlamento decida que o presidente agiu de forma inapropriada.





Fonte: BBC Brasil

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