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Nacional
Domingo - 15 de Outubro de 2006 às 17:18

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O juiz Odilon de Oliveira, da 3ª vara da Justiça Federal, decidiu prorrogar a prisão de 26 acusados de integrar a máfia do cigarro. Eles são acusados de pertencer a um esquema de contrabando, descaminho, corrupção e lavagem de dinheiro que dominava, de acordo com a Polícia Federal, a maior parte do mercado negro dos cigarros no Brasil.

O esquema caiu na terça-feira com a deflagração da operação Bola de Fogo, pela Polícia Federal, que resultou em 97 prisões em 11 Estados brasileiros. Os 26 presos em MS deveriam ser soltos hoje, quando expirou o mandado de prisão cumprido na terça-feira, mas Odilon de Oliveira decidiu acatar o pedido feito pelo delegado da PF Alexandre Custódio, que comandou a operação, para renovar a prisão temporária por mais cinco dias.

Na terça-feira, Odilon também fez o bloqueio de R$ 420 milhões em 300 contas bancárias de 70 empresas e pessoas acusadas de integrar o esquema de fraude que, segundo a Receita Federal, pode ter movimentado R$ 800 milhões nos últimos cinco anos.

Em Campo Grande, estão presos o empresário Hiran Garcete, acusado de financiar um dos maiores distribuidores de cigarro contrabandeado no País, e diversos membros de sua família, como a mãe, Alzira, e as irmãs Gisele e Daniella, o sogro Nelson Kanomata e o cunhado Nelson Kanomata Júnior ¿ estes dois últimos acusados de comandarem a logística da entrada de cigarros paraguaios no Brasil.

Dos 26 presos em Campo Grande, apenas dois não estão na superintendência da PF. O advogado Félix Nunes da Cunha, acusado de ter movimentado em suas contas pessoas R$ 2 milhões da máfia nos últimos cinco meses, está no presídio militar da capital de MS; e Gisele Garcete que, grávida de 5 meses, foi transferida para um hospital onde está internada sob escolta de agentes federais.





Fonte: Terra

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