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Internacional
Domingo - 15 de Outubro de 2006 às 14:56

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O embaixador dos Estados Unidos na ONU, John Bolton, afirmou hoje que Washington está disposto a pressionar a Coréia do Norte até que seja impossível seguir adiante com suas ambições nucleares.

"Vamos fazer com que, até o ponto em que possamos, seja impossível continuar com seu programa (nuclear)", assegurou Bolton em declarações à rede de televisão americana "NBC".

O diplomata advertiu que Washington está disposto a aumentar a pressão sobre o regime comunista e fazer todo o possível para que Pyongyang não possa ter o material ou a tecnologia de que necessita para seguir adiante com o programa.

Se a Coréia do Norte não der marcha à ré, prosseguiu, "seu isolamento internacional vai se incrementar".

Bolton lembrou que o presidente dos EUA, George W. Bush, nunca desprezou a opção militar, embora, no caso da crise norte-coreana, tenha deixado muito claro que "quer uma solução pacífica e diplomática".

Segundo o embaixador, é preciso esperar para conhecer a reação de Coréia do Norte à resolução do Conselho de Segurança da ONU, aprovada ontem por unanimidade, na qual se impõe uma longa lista de sanções a esse país em resposta ao teste nuclear que realizou na segunda-feira passada.

A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, iniciará nesta terça-feira uma viagem por Japão, Coréia do Sul e China, para tratar com as autoridades políticas destes Estados os detalhes sobre a aplicação dos embargos e proibições estipuladas no texto das Nações Unidas.

A resolução exige do regime norte-coreano a suspensão imediata de suas atividades nucleares, e proíbe a venda ou transferência à Coréia do Norte de qualquer tipo de material relacionado com armas "não-convencionais".

A resolução também inclui o bloqueio aéreo, a proibição de artigos de luxo à Coréia do Norte e o bloqueio das contas no exterior dos líderes de esse país.

No documento se exige, além disso, que o país asiático retome sem reservas nem condições prévias as conversas de seis lados - as duas Coréias, China, Rússia, EUA e Japão - sobre seu programa atômico e se insta a que acate imediatamente o Tratado de Não-Proliferação Nuclear.





Fonte: Terra

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